Cientista é mordido por cobras há 17 anos para criar vacina

Ele quer desenvolver uma vacina universal contra veneno de cobras

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Todos os dias, o cientista Tim Fiede, de 39 anos, embarca em um projeto importante para a humanidade: desenvolver uma vacina universal contra o veneno de cobras. No entanto, o pesquisador coloca sua própria vida em risco para se tornar imune, já que ao longo dos últimos 17 anos se submeteu diariamente às mordidas do animal propositalmente.

Em um vídeo, Friede aparece com a mão ensanguentada, trazendo explicações sobre os métodos que utiliza para desenvolver a pesquisa. “As minhas mãos estão inchadas o que significa que tenho veneno no corpo. Isto prova que a imunidade funciona”, disse após ser mordido.

À imprensa norte-americana, Friede explicou que utilizou até mesmo uma cobra australiana Mamba-Negra, uma das mais venenosas do mundo, é o objeto da sua pesquisa. O veneno dessa espécie pode levar uma pessoa à morte em vinte ou trinta minutos. “Quando você é mordido por uma, é como se tivesses levado com um martelo na cara”, explicou. Especialistas, porém, desaconselham que pessoas tomem atitudes do tipo e lembram do risco que isso representa ao corpo humano. “Pesquisar antídotos para cobras requer uma compreensão de uma série de componentes tóxicos, geralmente o processo para fabricação dessas vacinas é feito com doses menores de veneno administradas em cavalos ou ovelhas”, explicou em entrevista ao jornal britânico Metro a especialista Rachel Courrier, da Universidade de Londres.



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