Política de investimento está em curso no Piauí, garante Wellington Dias

Piauí tem política de investimento para enfrentar estiagens, a escassez de recursos e a ausência de projetos permanentes e estruturantes para o combate aos efeitos da seca

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As longas estiagens, a escassez de recursos e a ausência de projetos permanentes e estruturantes para o combate aos efeitos do fenômeno natural da seca nos estados nordestinos preocupam – e não é de hoje – a população que vive na região. No Piauí, não é diferente. O problema, na maioria dos casos, é o alto volume de recursos que tem que ser empregado.

O governador Wellington Dias (PT) já entrou em ação e uma das suas atitudes foi agilizar o processo licitatório para tirar do papel a construção da Barragem de Castelo, no Rio Poti, entre os municípios de Castelo do Piauí e Juazeiro do Piauí, que vai também beneficiar Teresina e outros municípios.

Segundo informações do engenheiro Francisco Alberto Monteiro, presidente do Instituto de Desenvolvimento do Piauí (Idepi), responsável pela obra, a Barragem de Castelo é fruto de um projeto ousado e a construção, que será em concreto compactado a rolo (CCR), um dos mais seguros, deve ser iniciada no começo do segundo semestre deste ano.

“Depois da licitação, outras exigências devem ser superadas junto a Agência Nacional de Águas (ANA), mas acreditamos que entre julho e agosto a obra deva ser iniciada”, explicou o gestor do Idepi.

O diretor de Engenharia do Idepi, Ribamar Bastos, dá uma dimensão da grandeza da obra. “A Barragem de Castelo terá capacidade de armazenar mais de 1 bilhão de metros cúbicos de água, ou seja, 1/5 da Barragem de Boa Esperança, em Guadalupe, uma das mais importantes do Nordeste”, diz. A obra absorverá recursos da ordem de R$ 329 milhões, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

SANTA MARIA DA CODIPI - Nos primeiros dias de governo, o governador Wellington Dias desperta a esperança de cerca de 200 mil moradores da região de Santa Maria da Codipi, em Teresina, que ainda vivem o tempo da “lata d’água na cabeça”. As ações que agora são empreendidas, enfatiza o gestor, vão se estender por todo o Estado.

“Queremos assegurar o atendimento a uma parte considerável da população. Em Santa Maria, com este sistema entrando em funcionamento, vamos ter aproximadamente 300 litros de água por dia, por habitante em Teresina”, explica. Ele já autorizou investimento em capacidade energética na região, para permitir o funcionamento do sistema.

“É objetivo nosso fazer a integração do sistema de Santa Maria com o sistema que vem do bairro Parque Piauí. Isso será capaz de garantir a sustentabilidade e o conforto em abastecimento de água em Teresina. Água com qualidade, água tratada.

Essa é uma prioridade que queremos trabalhar não só para Teresina, mas também para todas as regiões do Estado”, afirma. De acordo com o presidente interino da Agespisa, Raimundo Trigo, a obra da Santa Maria será concluída ainda neste semestre.

Segundo diretrizes do Governo Wellington Dias, nesta área de abastecimento será implementado um plano de aproveitamento racional e otimizado dos recursos hídricos do Estado, além da promoção da preservação desses recursos, mantendo e complementando a infraestrutura hídrica potencial já instalada no Piauí.

É também propósito do governo fortalecer a integração das bacias hidrográficas com a consolidação da gestão participativa desses recursos, bem como incentivar o uso e manejo racional da água, inclusive o reuso, de acordo com estudos e orientações da ANA.

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