Wilson transforma Rone em Batalhão e cria quatro companhias do Ronda Cidadão

O governador Wilson Martins sancionou a Lei Nº 6.199 que altera a estrutura da Polícia Militar do Piauí com a transformação do Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone) em Batalhão, a divisão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) em duas Companhias, a criação do Comando de Missões Especiais (Cme), a Companhia Independente de Policiamento Escolar (Cipe), além da criação do Comando de Policiamento Comunitário (Cpcom), responsável pela regulação das atividades do Ronda Cidadão - programa estadual de segurança lançado como uma das bandeiras da gestão socialista no Palácio de Karnak.

O Cpcom será responsável pela coordenação, gerenciamento, planejamento e fiscalização das atividades do Ronda Cidadão, sendo composto por um Comando, Subcomando e Chefe do Estado Maior, cargo exercido pelo Comandante do Batalhão de Polícia Comunitária (Bpcom) e ainda uma Ajudância/Secretaria exercida pelo Subcomandante do Bpcom.

O projeto prevê a criação de quatro companhias de Policiamento Comunitário do Ronda Cidadão sediadas em Picos, Parnaíba, Floriano e Piripiri.

RONE

A Lei eleva a 2ª Companhia do Batalhão de Operações Especiais, denominada de Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone) a categoria de Batalhão. A Rone passará a contar com três Companhias responsáveis pelo patrulhamento de alto risco, repressão ao tráfico de drogas e a crimes de roubo e vinculada ao Comando de Missões Especiais da Polícia Militar tendo a segundo organização: Comando, Subcomando, Ajudância/Secretaria, Comandante da 1ª Companhia (Rone) / Comandante da 2ª Companhia (Cdc); Comandante da 3ª Companhia (Canil); Subcomandante da 1ª Companhia; Subcomandante da 2ª Companhia; Subcomandante da 3ª Companhia.

ESPECIAIS

O Art. 6º da Lei 6.199 determina ainda que o Batalhão de Operações Especiais (Bope) passe a possuir duas Companhias, sendo a 1ª o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) responsável por ocorrências com reféns, crimes de sequestro, ocorrências de alto e altíssimo risco, tendo na sua estrutura um Comando, Subcomando, Ajudância/Secretaria, Comandante da 1ª Companhia (Gate), Comandante da 2ª Companhia, Subcomandante da 1ª Companhia e Subcomandante da 2ª Companhia.

O Comando de Missões Especiais (Cme), criado pela Lei, será responsável pela coordenação, gerenciamento, plenajamento e fiscalização das atividades das unidades policiais especializadas em ocorrências de alto e altíssimo risco atendidaos pelo Bope, Rone, Gate, Canil, Choque e Forças Táticas principalmente crimes de roubo, sequestro, crime organizado, tráfico de drogas, explosivos, crimes interestaduais, formação de quadrilhas, controle de distúrbios civis, patrilhamento de alto risco, revista em presídios e policiamento com cães contendo na sua estrutura básica um Comando, Subcomando e Chefe de Estado Maior e uma Ajudância/Secretaria.

ESCOLAS

Na mesma Lei Nº 6.199, o governador Wilson Martins criou a Companhia Independente de Policiamento das Escolas (Cipe) que será responsável pelo policiamento preventivo e ostensivo nas escolas públicas tendo como estrutura básica um Comando, Subcomando e Ajudância e Dois Pelotões de Policiamento Comunitário Ronda Cidadão.

REMUNERAÇÃO

A Lei estabelece ainda a remuneração para os novos cargos criados na Polícia Militar. Os Comandantes da Cpcom e Cme receberão, cada, R$ 1.400. Já o Comandante da Rone, receberá pelo cargo, R$ 1.200. O Comandante da Cipe e o Subcomandante da Rone receberão, cada, gratificação de R$ 1.000. O Subcomandante da Cope receberá R$ 800 e os Comandantes das Companhias da Cpcom, do Bope e da Rone também receberão, cada, R$ 800. Os ajudantes do Bope e Rone receberão R$ 800 e os Subcomandantes da Cpcom, Bope e ROne recebrão R$ 600. Ao todo serão criados 26 novos cargos com emprego mensal de R$ 21 mil.