Apoliana Oliveira

Comentarista de política do Jogo do Poder. Jornalista, formada na Universidade Federal do Piauí.

Deputada diz ter sido barrada em projeto da Prefeitura de Teresina

Procurada pela coluna, a secretária municipal de Políticas Públicas para Mulheres (SMPM) lamentou o ocorrido

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A deputada estadual Bárbara do Firmino (Progressistas) disse ter sido impedida de fazer uma vistoria ao Projeto Florescer Sul, no bairro Promorar, em Teresina, na manhã desta quinta-feira (29/06). O local presta serviço de acolhimento para mulheres e cerca de 120 crianças em situação de vulnerabilidade ou vítimas de violência doméstica, de diversos bairros da Zona Sul.


Foto: Divulgação/AsComSegundo a deputada, a intenção era vistoriar a unidade e conferir como o serviço tem sido prestado no local. Porém, diz Bárbara, diz ter sido barrada. À imprensa, disse ainda que uma das responsáveis pelo espaço chegou a dizer que não poderia permitir a entrada da deputada por não fazer parte do grupo do atual prefeito. "Temos prerrogativas como deputada para fazer esse tipo de vistoria e fomos barradas", afirmou Bárbara, que também denunciou o fato em seus perfis nas redes sociais.


O Projeto Florescer foi criado em 2015, ainda na gestão do ex-prefeito Firmino Filho. À época, era denominado "Projeto Amor de Tia", mas foi renomeado pela atual gestão, que também ampliou o atendimento prestado no local, inclusive com a oferta de cursos profissionalizantes, em parceria com a Fundação Wall Ferraz.

"Estávamos lá para esse projeto que foi criado pelo prefeito Firmino Filho, juntamente com a deputada Lucy Soares. Queríamos dar essa representatividade e estender para mais lugares do nosso estado. Mas, infelizmente, fomos impedidos", disse.


Foto: Divulgação/AsComProcurada pela coluna, a secretária municipal de Políticas Públicas para Mulheres (SMPM), Karla Berger, cuja pasta é responsável pela administração do Projeto Florescer, negou que a deputada tenha sido barrada. Porém, disse que Bárbara queria fazer filmagens na unidade, o que não é possível, em razão do tipo de atendimento prestado pela casa.


"Ela chegou com lapela, equipe de produção, para gravar vídeo. E a coordenadoria disse que não poderia fazer filmagens dentro do serviço, que cuida de mulheres em situação de vulnerabilidade. Mas ela foi autorizada a entrar e conhecer o local. Até foi convidada para participar de uma festa que iremos promover hoje à tarde", afirmou Karla, dizendo ainda que a deputada queria fazer "política" e "autopromoção" com a situação.



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