Apoliana Oliveira

Comentarista de política do Jogo do Poder. Jornalista, formada na Universidade Federal do Piauí.

Vereador se diz “empurrado goela abaixo” para a oposição a Dr. Pessoa

Discussão sobre o projeto que regulamenta a atividade de trabalhadores ambulantes em Teresina terminou com baixa na base do prefeito Pessoa

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A discussão na Câmara de Vereadores sobre o projeto que regulamenta a atividade de trabalhadores ambulantes em Teresina, nesta terça-feira (17), terminou com mais uma baixa na base do prefeito Dr. Pessoa (Republicanos). O vereador Gustavo de Carvalho (PSDB) não só rejeitou assinar o requerimento que pedia a votação do texto em caráter de urgência, como manifestou-se contrário à proposta. 

Confrontado no Plenário pelo líder do prefeito na Casa, Antônio José Lira (Republicanos), Gustavo reagiu e disse estar sendo empurrado "goela abaixo" para a oposição. "Levou a Pollyana para a oposição e quero lhe dizer que estou à disposição de ir para a oposição", afirmou o vereador.

"O prefeito tem que botar ele é pra fora [da base], pra ver se ele se elege. Ele sempre foi eleito por prefeitura, como foi eleito na gestão passada, pela esposa do ex-prefeito Firmino Filho, dona Lucy, e depois traiu. Se dependesse de mim, ele já tinha rodado faz tempo", afirmou o líder do prefeito.

SOBRE O PROJETO

A proposta de regulamentação da atividade dos ambulantes, de autoria do Executivo Municipal, tem sido um ponto de tensão entre a Câmara e o Palácio da Cidade. O principal questionamento diz respeito à possibilidade de liberar o comércio dos ambulantes no calçamento público da cidade, inclusive no Centro, e em outros espaços.

Na sessão de hoje, a liderança do prefeito tentou aprovar a tramitação da matéria em regime de urgência, ouvindo o parecer da Comissão de Legislação e Justiça no Plenário, para posterior votação. Contudo, Lira conseguiu apenas 14 dos 15 votos necessários. O décimo quinto seria o de Gustavo.

A estratégia do Palácio não funcionou, e logo na sequência a matéria foi votada na comissão. Foi reprovada por 4 votos a 1. Agora, a intenção da liderança do prefeito é recorrer ao Plenário para rever o parecer, dependendo outra vez de 15 assinaturas. 



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