Cinthia Lages

Notícias Direto de Brasília

Era Bolsonaro: Sem novas cisternas, fome aumentou no Nordeste

Final do mandato do ex-presidente instalou pouco mais de 3% do total de equipamentos distribuídos no mesmo período de Dilma

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Os últimos dois anos do governo Bolsonaro foram especialmente crueis para os nordestinos. Em 2021 e 2022, apenas 10,2 mil cisternas foram construídas na região, o que representa, aproximadamente 3%% do total de equipamentos (291 mil ) instalados  nos anos finais do segundo mandato de Dilma Roussef. A partir de 2017, o programa sofreu uma drástica redução de sua capacidade . Em  20 anos, foram instaladas 1,14 milhão de cisternas em todo o país, sendo que até 2016 foram entregues mais de um milhão de unidades. "No Piauí, pelo menos 12 mil familias deixaram de ser beneficiadas no governo anterior", diz Neto Santos, vice-coordenador do Fórum Estadual de Convivência com o Semi-Árido".

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome retomou o Programa Cisternas e   prevê investimentos de R560 milhões . O modelo   envolve a parceria do Governo Federal com entes públicos e organizações da sociedade civil, via convênios ou Termos de Colaboração. O processo de implementação, que envolve as atividades de mobilização social, capacitações e organização do processo construtivo, ocorre a partir da ação de entidades privadas sem fins lucrativos, credenciadas previamente e contratadas pelos parceiros do MDS. Segundo Santos,  o primeiro edital  da retomada já foi aberto e prevê a implantação de 6,2 mil cisternas no semi-árido, a partir de setembro.

O Programa de Cisternas começou a ser executado em 2003, na região do Semiárico nordestino . Na nova versão, outros 215 municípios, que foram incluídos  no bioma  em resolução do Conselho Deliberativo da Sudene também receberão os equipamentos. Atualmente, foram incluídas  novas  experiências em outros biomas, inclusive o Amazônico. Entre os 3,7 mil sistemas de acesso à água previstos pelo edital, a maior parte será destinado ao estado do Pará, com a implantação de 1.300 unidades em seis municípios: Altamira; Curralinho; Porto de Moz; Prainha; Santarém e; São Sebastião da Boa Vista. Estão previstas ainda 1.200 unidades para o Amazonas, em 11 cidades: Alvarães; Boca do Acre; Carauari; Fonte Boa; Japurá; Juruá; Lábrea; Manicoré; Pauini; Tapauá e; Tefé.

No Acre serão entregues 700 sistemas e 500 tecnologias no Amapá. O público prioritário das ações do edital são famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único, residentes no meio rural e com dificuldade de acesso a fontes de água potável. A Amazônia concentra 16,5% da população registrada no Cadastro Único e 19,4% da população em situação de pobreza, o que corresponde a mais de 730 mil famílias.

(com informações MDS)

Em 2015, a Rede Meio Norte levou ao ar uma série de reportagens em que abordava as mudanças no estado do Piauí. |A Caravana Piauí de Riquezas foi ao município de Conceição do Canindé para mostrar um exemplo bem sucedido do uso dos equipamentos por uma família de agricultures do município . O vídeo estpá disponível no link a seguir Cisternas levam água e alimentos para o sertão



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