Inflado pela PEC da Transição, o orçamento para prevenção de desastres em 2023 chegará a R$ 1,17 bilhão, quase o dobro do que estava programado pela gestão de Bolsonaro, que era de R$ 671,54 milhões. E o
Governo anunciou que serão incluídos, até 2026, R$ 14,9 bilhões no Novo PAC para ações de prevenção de desastres em todo o país.
As medidas do Governo em auxílio ao Rio Grande do Sul, onde 83 municípios foram afetados pelas enchentes somam R$ 741 milhões em recursos. Enchentes, seca e elevações de temperatura fazem parte das consequências da mudanças climáticas que estáo afetando diferentes partes do mundo.
No Brasil, a situação é anda mais grave porque a maioria das cidades não tem qualquer plano de enfrentamento às condições climáticas que provocam mortes, desalojam famílias, afetam a produção de alimentos e impactam fortemente a economia. Teresina é um dos municípios que aparecem no levantamento. A Agência Pública divulgou levantamento que revela que 21 das capitais brasileiras não possuem qualquer planejamento nesse sentido, o que torna, ainda mais relevante o papel do Governo Federal nos desastres.
Isso significa mapear áreas de riscos, construir estruturas de contenção e correção de encostas, fazer obras de drenagem e saneamento, capacitar a sociedade sobre como agir em situações de perigo, entre outras ações.
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