Pablo Vittar quebra tabu e vira garota propaganda de eletrodoméstico

Uma campanha publicitária e vários tabus quebrados! A cantora Pablo Vittar é a nova garota propaganda da Brastemp, empresa que produz eletrodomésticos. A artista foi convidada para  lançar a edição de um modelo retrô de  frigobar que  chega ao mercado com inspiração em algumas das cores da bandeira LGBTQIAP+. "É um produto para todes, todxs, todos e todas", diz a divulgação da campanha.

Segundo a empresa, a presença de Pablo vai amplificar mensagens de amor inspiradas em histórias da vida real. Em um estúdio que relembra os clássicos programas de rádio, a cantora dá continuidade a campanha "O Amor é Retrô e Nunca Sai de Moda", lançada pela marca em abril, que reforça todas as formas de amor. Dessa vez, na "Retrô Love Radio", a cantora dará voz a histórias de amor e orgulho inspiradas em relatos reais enviadas por seus seguidores. Dividida em quatro episódios, o programa pode ser conferido no Instagram de Brastemp .

Acreditamos nessa troca e nesse diálogo e, principalmente, entendemos a importância de valorizar a Inclusão e a Diversidade, um dos nossos valores como empresa", comenta Allyne Magnoli, diretora de Marketing da Whirlpool. É a primeira campanha publicitária de eletrodomésticos protagonizada por um homem gay. Algumas marcas inseriram homens e cenas em família substituindo a mulher, que foi protagonista dos comerciais de produtos de uso doméstico.

Com a inserção da mulher no mercado de trabalho e as novas composições familiares, a publicidade seguiu a tendência de também mudar o foco dos anúcios. Em relação aos gays, a propaganda ainda é tímida. Apenas 1% dos anúncios veiculados na América Latina mostram abertamente gays, lésbicas e transexuais segundo  estudo produzido pela Kantar, líder em dados, insights e consultoria.

A pesquisa analisou a programação de 20 canais de TV aberta e 10 por assinatura nos seguintes países: Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala e México. No total, foram vistos 250 comerciais, totalizando 52 horas. A conclusão é que as empresas não colocam a comunidade LGBTQIA+ como protagonista. Eles são apenas figurantes dos conteúdos.