Cinthia Lages

Notícias Direto de Brasília

Professor diz que médicos terão que escolher quem vai viver no Piauí

Ainda no apelo, o professor diz que até a noite de sexta-feira, havia 99 pacientes aguardando para internação em Unidade de Terapia Intensiva, sendo que 56 estão em estado grave.

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Impactado com o relato apresentado por profissionais de saúde na reunião ampliada do Comitê de Operações Especiais (COE), ocorrida nesta sexta-feira, 12, o professor de Filosofia Marcelo Amorim gravou um vídeo de apelo aos alunos e às famílias para que sigam as medidas restritivas que poderão ser adotadas a partir de avaliação do Comitê. 

No vídeo, Amorim, que representou o Sindicato dos Professores de Escolas Particulares de Teresina, cita o dilema dos médicos que terão que escolher os pacientes que estão na fila de espera e  irão ocupar as UTIs  onde estavam os pacientes que não estão resistindo às consequências da doença. “Quantos mais morrerão para que a sociedade aceite que é preciso seguir o que recomenda o COE sem interferência de interesses empresariais”, diz o professor. "Decidi gravar esse apelo porque depois de tudo que ouvi na reunião precisamos mesmo de restrições urgentes”

Ainda no apelo, o professor diz que até a noite de sexta-feira, havia 99 pacientes aguardando para internação em Unidade de Terapia Intensiva, sendo que 56 estão em estado grave. “Também vi relatos sobre a exaustão dos profissionais de saúde e  a falta de fisioterapeutas intensivistas. “Um dos médicos disse que chegava de um plantão em UTI e não falaria o nome do Hospital para não alarmar as famílias,  mas que, por sua experiência de anos, diria que nenhum dos que estavam internados ali sobreviveriam”, conta. A  proposta do COE é de suspensão drástica de atividades por um período de, pelo menos, 14 dias, foi apontada como única alternativa para conter o colapso do sistema no estado.

Durante a semana, o Sindicato já havia proposto a suspensão de aulas presenciais e o retorno das atividades online devido ao número de professores que contraíram a doença após o retorno das aulas e citou casos de gravidade antes os profissionais da Educação no estado que não se sentem seguros quanto ao retorno às aulas.



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