Por Rany Veloso
Nesta quinta-feira (19), em Pequim, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, disse que o país está profundamente decepcionado com o veto dos EUA contra a resolução do Brasil no Conselho de Segurança da ONU.
Mao Ning enfatizou que diante à escalada da tensão, o Conselho de Segurança deve ouvir os países árabes e o povo palestino, cumprir a sua responsabilidade e ser eficaz no cessar-fogo.
Segundo a China, a pressão sobre a ONU é para a proteger os civis e prevenir uma catástrofe humanitária maior.
Desde o início da guerra, o país defende a criação de um estado Palestino independente.
O representante da China na ONU, Zhang Jun, ironizou o resultado da votação ao dizer que foi "incrível". Isso porque os países que votaram contra a resolução da Rússia no dia 16 argumentaram que seria melhor votar a resolução do Brasil, mas no entanto em 40 horas não expressaram sua opinião e nem se opuseram.
A proposta do Brasil que condenava os ataques terroristas, pedia a libertação dos reféns e a criação de corredores humanitários teve 12 dos 15 votos, mas foi vetada pelos EUA.
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