Por Rany Veloso
Iniciou hoje uma série de leilões na B3, Bolsa de Valores em São Paulo, para a concessão de 28 ativos do governo à iniciativa privada que terá até 35 anos para realizar investimentos. Só nesta quarta-feira (07), 22 aeroportos foram arrematados, dentre eles o de Teresina, junto com os de São Luís, Imperatriz, Palmas, Goiânia e Petrolina, que estavam no bloco central. O que mais surpreendeu foi o lance a esse bloco, o grupo CCR (Companhia de Participações em Concessões) ofertou R$ 754 milhões, 9.156 % maior que o lance mínimo. Isso mostra o grande interesse das empresas em investir em um negócio lucrativo.
O grupo CCR já atua em rodovias e administra o aeroporto de Belo Horizonte, arrematou também aeroportos do bloco sul, na cidades de Curitiba, Londrina e Foz do Iguaçu.
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse que o leilão superou as expectativas. "Foi uma ousadia porque a pandemia afeta o setor de aviação civil, mas precisava fazer isso para se antecipar, para trazer investimento", dispara.
Ao total, são R$ 6,1 bilhões de investimentos contratados nessas três décadas e R$ 3,3 bilhões arrecadados pelo governo, que é equivalente ao valor da outorga.
Os passageiros só sentirão as mudanças iniciais daqui a 10 meses, após a fase de assinatura de contrato (que leva de 3 a 4 meses) e da estapa de transição da Infraero para o novo operador (tempo estima de 6 meses). Só depois disso é que iniciam os investimentos.
Um negócio bom para o governo, que recebe o dinheiro, não tem despesa, e as empresas podem fazer o investimento a longo prazo.
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