Por Rany Veloso
A briga sobre o tema que afeta o bolso do brasileiro e puxa a inflação tem um pano de fundo político: a reeleição do presidente e dos governadores. Na base do governo federal, os parlamentares, em Brasília, vendem o discurso de que os governadores resistem em diminuir e zerar o ICMS (imposto estadual) sobre os combustíveis porque não querem dar sua parcela de contribuição para a crise dos preços dos combustíveis a fim de prejudicar politicamente Bolsonaro.
É o que diz Átila Lira (PP-PI), "Isso tá ocorrendo mais por conta de posição política. De fato, alguns estados e governadores são contrários totalmente ao governo e não querem mesmo que isso seja resolvido (...) e a posição é essa justamente de prejudicar a aprovação do projeto", enfatiza.
Já na oposição, o problema é mais embaixo. Os deputados e senadores interpretam que Bolsonaro quer repassar o desgaste que vem sofrendo pelos aumentos consecutivos da gasolina aos governadores, com quem não tem bom relacionamento.
Merlong Solano (PT-PI) culpa o presidente pela da crise e chama atenção para o pano de fundo político. "Enquanto não houver mais investimento no refino do petróleo, a solução adequada seria criar o fundo de compensação e de estabilização do preço dos combustíveis. Da onde sairia o dinheiro? Do próprio lucro da exorbitante da Petrobras, minha gente. Quando a gente analisa a questão vê que o interesse de Bolsonaro e do seu ministro Ciro Nogueira e do presidente da Câmara Artur Lira não é resolver o problema, o interesse é politizar o problema, tentar colocar a população contra os governadores, contra os prefeitos, principalmente contra os governadores, que é quem regulamenta o ICMS".
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