Por Rany Veloso
Na bancada federal do Piauí, as repercussões sobre a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, a respeito da anulação das condenações do ex-presidente Lula na operação Lava-Jato também repercutiram. Os 10 deputados federais e os 3 senadores foram consultados, mas nem todos quiseram expor sua opinião.
Átila Lira (PP):
"As decisões do supremo já indicavam uma tendência de reformar o julgamento de Lula e as condenações da Lava-Jato".
Flávio Nogueira (PDT):
"A Lava-Jata trouxe o ativismo para dentro do judiciário. Não prevalecia mais a técnica jurídica, e quando usada, nem sempre com imparcialidade".
Merlong Solano (PT):
"A decisão não apaga a dor do cárcere que Lula amargou por um ano e sete meses e também não elimina o efeito nefasto do alijamento de Lula do processo eleitoral de 2018, que é justamente o governo Bolsonaro, mas eu comemoro assim mesmo. Espero que não seja um fato isolado e que marque o fortalecimento do judiciário como bastão de defesa da Constituição e do devido processo legal".
Fábio Abreu (PL)
"Devemos respeitar as decisões do supremo, e na minha opinião o ministro Fachin apenas cumpriu a lei, e eu concordo com ele".
Senador Elmano Férrer (PP)
"Decisão monocrática que surpreendeu a todos. Inegavelmente intempestiva. Aguardemos desdobramentos".
O senador Ciro Nogueira (PP) decidiu não se manifestar, mas de acordo com uma fonte seria impossível desfazer a aliança com o presidente Bolsonaro nesta altura.
Os deputados Júlios César (PSD), Margarete Coelho (PP), Marina Santos (Solidariedade), Marcos Aurélio (MDB) e Rejane Dias (PT) não se manifestaram, assim como o senador Marcelo Castro (MDB).
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