Exclusivo Florentino Neto diz que Câmara entregou outra reforma ao país e cobra MEC

Por Rany Veloso

"O que saiu da Câmara foi um grande avanço. A Câmara mais uma vez cumprindo sua pauta, cumprindo sua agenda de contribuir para reformas importantes no país", disse o deputado federal Florentino Neto (PT-PI) em entrevista ao blog após a aprovação do Novo Ensino Médio em votação simbólica na Câmara. 

"Claro que tem alguns pontos que não fomos contemplados, mas na maior parte do texto imperou aquilo que o Ministério da Educação discutiu amplamente em todo o Brasil com a sociedade, principalmente com aqueles que estão nas escolas".

Floretino Neto destacou dentre as mudanças aprovadas, a carga horária mínima de 2.400 horas de aula para o Ensino Médio e mais 1.200 horas para Cursos Técnicos e os professores para as áreas específicas.

Depois de um acordo com o governo, a Câmara aprovu em votação simbólica o Novo Ensino Médio. A base considerou uma vitória do governo, apesar do relator, Mendonça Filho (União-PE) ter sido o ministro da Saúde responsável pela Reforma do Ensino Médio em 2017, exatamente o que o governo Lula 3 queria derrubar.

NO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, DEPUTADO COBRA MAIS INSTITUTOS FEDERAIS PARA O PIAUÍ

Nesta semana, o deputado esteve com o Secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Getúlio Ferreira, reivindicando mais Institutos Federais para o Piauí (IFPIs).

"Queremos mais IFPIs em outras regiões e cidades do estado". Na semana passada Lula anunciou mais 100 Institutos Federais para o Brasil, sendo três no Piauí, nas cidades de Esperantina, Barras e Altos. Atualmente são 23 Institutos no estado. Com os novos, serão 26.

Florentino lembrou que Lula quer chegar aos mil Institutos Federais e o Piauí deve estar com os projetos preparados.

O deputado também tratou da ampliação dos cursos para o IFPI de Parnaíba na área de indústria e tecnologia para atender as demandas futuras da cidade com a chegada em breve de 14 indústrias na Zona de Processamento de Exportação (ZPE).

"Temos que ter cursos no IFPI voltados para essas profissões portuárias, com relação à geração de energia e outros de atualização tecnológica, para que a gente possa estar formando profissionais para que venha atender a demanda profissional que essas empresas vão apresentar", chamou atenção.