O famoso vídeo de uma reunião interministerial, realizada no dia 22 de abril, que serviria como prova no inquérito que investiga possibilidade de interferência do presidente da República na Polícia Federal (PF), ainda não foi entregue pelo governo à PF. Isso porque a Advocacia-Geral da União (AGU), dessa vez, quer saber qual será o caminho do vídeo que sairá do Palácio do Planalto até à PF, isto é, eles querem saber quem terá acesso à gravação. Em um dia, foram três pedidos da AGU em relação ao vídeo.
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O material solicitado pela PGR (Procuradoria-Geral da República), autorizado ao ministro Celso de Mello do STF, relator do caso, é considerado uma das principais provas das acusações de Moro a Bolsonaro, de acordo com o depoimento do ex-ministro.
A pergunta que não quer calar é por que o governo está resistindo tanto a entrega do material? Em Brasília, se comenta que durante a reunião duras críticas foram feitas aos outros poderes, STF e Congresso, e também a China, fato que pode gerar a um mal estar diplomático.
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