Por Rany Veloso
O ministro da Cidadania, João Roma, convocou a imprensa na tarde desta quarta-feira (20) para esclarecer o que ainda não está definido: o novo programa social do governo, o Auxílio Brasil, que deve ficar no lugar do Auxílio Emergencial e do Bolsa Família. Ontem (19) estava tudo previsto para o anúncio oficial pelo presidente Jair Bolsonaro quando a cerimônia foi desmarcada e os ministros Ciro Nogueira, da Casa Civil, e João Roma, da Cidadania, foram ao Congresso para tentar negociar as propostas que possibilitam o custeio do programa.
O governo está apreensivo, uma vez que estava depositando as esperanças na PEC dos Precatórios e da Reforma do Imposto de Renda, a última parada no Senado. E os parlamentares em um ano pré-eleitoral querem a segurança de que outros recursos estarão fora do teto de gastos, como, as emendas parlamentares.
A notícia de que Bolsonaro aumentaria o valor do auxílio para R$ 400 furando o teto de gastos assutou investidores e fez com que a bolsa de valores caísse em 3% e o dólar subisse ficando em R$ 5,59, abalando o mercado financeiro e consequentemente os mais pobres, porque a desvalorização do real puxa a inflação.
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