Rany Veloso

Coluna da jornalista Rany Veloso, direto de Brasília

Luís Miranda chega com colete e bíblia para depor na CPI da Pandemia

O deputado federal e o irmão dele, Luís Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde prometem apresentar documentos comprovando a denúncia

| Gabriela Biló/ Estadão
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Por Rany Veloso

Um dos depoentes desta sexta-feira (25), o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) chegou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia com colete a prova de balas e uma bíblia debaixo do braço. O parlamentar procurou a comissão nesta semana dizendo que tem provas de pressões atípicas de integrantes do governo para a aprovação da vacina indiana Covaxin, que fechou contrato de U$ 1,6 bilhão por 20 milhões de doses. A empresa intermediadora, Madison Biotech, que tem sede em Cingapura, pedia o pagamento de 100% antecipado e havia diferenças nos pedidos entre o contrato e o recibo.

Luís Miranda disse que chegou com o colete ao Senado porque está recebendo ameaças nas redes sociais e citou o ministro da Secretaria-Geral da República, Onyx Lorenzoni, que na visão dele, tentou intimidar ele e o irmão, servidor do Ministério da Saúde desde 2011, após a denúncia.

Os irmãos afirmaram que procuraram o presidente Bolsonaro para avisar a possível irregularidade, mas o presidente nega o fato e o senador da base do governo, Jorginho Melo (PL-SC), afirmou que Bolsonaro havia repassado a suspeita ao então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

Antes do depoimento dos irmãos Miranda, o presidente da CPI, Omar Aziz, falou sobre a investigação da CPI sobre a Covaxin.

Aziz não descartou o retorno de Pazuello à CPI.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES