Rany Veloso

Coluna da jornalista Rany Veloso, direto de Brasília

Marcelo Castro diz que faltam muitos ajustes na PEC, mas afirma: tem limite

O senador se comprometeu em apresentar o texto até a próxima terça-feira na expectativa de que seja aprovado na mesma semana no Senado, como havia adiantado ao blog

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Por Rany Veloso

Após se comprometer em apresentar a PEC do Bolsa Família até a próxima terça-feira, dia 29, Marcelo Castro (MDB-PI), reconheceu nesta sexta (25) que é necessário fazer muitas alterações no texto. Mas apesar disso, o senador argumentou que há um "limite" para resolver os pontos em aberto da proposta. "Falta muita coisa para ajustar, mas tudo que ainda falta para ajustar tem um limite. Nós não podemos ultrapassar a próxima semana sem votar essa PEC no Senado", declarou nesta sexta-feira (25) em Teresina.

A PEC do Bolsa Família ou da Transição tem como o objetivo garantir o pagamento do Bolsa Família no valor de R$ 600, mais R$ 150 a cada criança do programa até 6 anos. A expectativa de Marcelo Castro, como havia adiantado ao blog, é aprová-la na próxima semana no Senado, mas ele e o PT têm encontrado dificuldades. 

As alterações no texto são necessárias para um consenso entre os líderes do Congresso e seja aprovado até o dia 10 de dezembro na Câmara, outra previsão feita pelo senador.

De acordo com Castro, que também é o relator-geral do orçamento, para votar a PLOA de 2023 antes é preciso aprovar a PEC. A data limite para aprovação é 18 de dezembro.

O parlamentar disse que duas pessoas são diretamente afetadas com o atraso das votações, ele e o presidente eleito Lula. 

"O orçamento que vou relatar vai estar na dependência desta PEC, se ela foi aprovada, se não foi, e em que termos ela foi aprovada, porque todo o meu relatório está na dependência dela. Porque quem mais precisa que esta PEC seja aprovada sou eu e o Lula, porque não tem condições de administrar com o orçamento que está aí",. 

Sobre a crítica da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, de que não está tendo a articulação necessária no Congresso para a tramitação da PEC, Marcelo Castro rebateu e disse que na verdade o problema é a falta de entendimento entre as lideranças e citou os senadores Tasso Jereissati e Alessandro Vieira que apresentaram outras PECs com impacto financeiro menor, mas que não resolvem o problema do orçamento do próximo ano, que precisa ser recomposto.

"A verdade é que esse orçamento é inexequível", finalizou.



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