Rany Veloso

Coluna da jornalista Rany Veloso, direto de Brasília

Veja voto dos deputados do PI sobre compra de vacina por empresas

Um votou contra e dois não votaram sobre a possibilidade de empresas comprarem imunizantes para proteger seus funcionários

|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Por Rany Veloso

Por 317 votos a favor e 120 contra, a Câmara dos Deputados aprovou o texto-base do projeto de lei que dá permissão a compra de vacinas contra a Covid-19 por empresas, sindicatos, associações e cooperativas para vacinação dos colaboradores e funcionários, mas para isso metade das doses adquiridas terão que ser doadas ao Sistema Único de Saúde (SUS). O laboratório não precisará de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o uso do imunizante, basta ser aprovado por uma das agências internacionais recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Consequentemente nesses casos não haverá obrigatoriedade do repasse dos 50% ao Ministério da Saúde. Caso as negociações sejam com farmacêuticas que já têm contrato com o governo, só poderão vender as doses ao setor privado se já tiverem entregado o pedido do governo.

O Senado ainda votará o projeto.

VEJA COMO OS DEPUTADOS DO PIAUÍ VOTARAM: Um votou contra e dois não votaram.

O deputado federal Merlong Solano (PT) foi contra a orientação do partido e votou a favor do substitutivo ao projeto de lei 948/2021. Dois não votaram, Fábio Abreu (PL) e Júlio César (PSD).

“O objetivo é acelerar a vacinação. O projeto garante no mínimo 50% das doses para o SUS e a outra metade pode ser usada para vacinar os trabalhadores. A aplicação é gratuita. Não concorre com o SUS na compra de vacinas, pois os laboratórios que tiverem contratos com o governo federal só poderão vender vacinas às empresas depois de entregar toda a quantidade de imunizantes contratada pelo Ministério da Saúde”, ressalta Merlong.

A Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil acredita que o ideal seja neste momento destinar tudo ao SUS para não aumentar a desigualdade de vacinação dos grupos prioritários. Outros críticos dizem que a proposta privilegia quem tem condição social melhor e não deixa de ser uma maneira de furar a fila.

Ontem (06), o Brasil registrou um novo recorde com 4.194 mortes em um dia de acordo com o Ministério da Saúde. Nenhum país no mundo, fora os EUA, registrou essa quantidade de vítimas fatais em 24 horas.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES