Rany Veloso

Coluna da jornalista Rany Veloso, direto de Brasília

Vídeo: ministro da Saúde pede pra evitar aglomeração e reuniões fúteis

Marcelo Queiroga descarta lockdown como política de governo

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Por Rany Veloso

Em vídeo exclusivo, o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, faz uma série de recomendações sobre a pandemia da Covid-19 e pede que evitem "reuniões fúteis". "Nós temos hospitais lotados, é preciso que a população colabore, evitando aglomerações, reuniões fúteis, usar a máscara, fazer a higiene adequada das mãos", faz o apelo de modo assertivo.  O vídeo foi gravado na noite desta segunda-feira (15) ao lado da deputada federal Margarete Coelho (PP-PI) em Brasília.

Logo após Marcelo Queiroga aceitar o convite do presidente Bolsonaro para assumir a pasta, ele falou que lockdown não pode ser política de governo e só deve ser aplicado em situações extremas. Queiroga também chama atenção para a economia, "é preciso assegurar que a atividade econômica continue, porque a gente precisa gerar emprego e renda. Quanto mais eficiente forem as políticas sanitárias, mais rápido vai haver uma retomada da economia". 

Outra fala do novo ministro que diverge  em parte do pensamento do chefe do Executivo é o uso de remédios contra Covid-19 em tratamentos precoces. Ele acredita que não há um tratamento específico para a doença, mas medicações prescritas pelos médicos, que têm autonomia para isso, são usadas, mesmo sem evidência científica comprovada.

O médico se encaixa no perfil que Bolsonaro procurava numa tentativa de emplacar uma nova fase no governo, de ampliar a vacinação. Motivado pelo processo eleitoral em 2022, o presidente procurava um nome técnico, mas que seguisse suas orientações. É tanto que a autonomia do ministro é uma das grandes questões colocadas em cheque por parlamentares no Congresso.

Hoje pela manhã, Queiroga falou que executará as políticas do governo e dará continuidade ao trabalho do ministro Pazuello, que anunciou ontem que toda a população brasileira estará vacina até o fim do ano com os 562 mihões de doses que devem chegar ao Brasil em contratos fechados e negociados com 8 farmacêuticas.  

VEJA TAMBÉM: Bolsonaro fez o convite na presença dos senadores Ciro Nogueira (PP-PI) e Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).



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