O decreto que oficializou o Comitê anti-Covid e não inclui Estados e municípios, deixou os governadores extremamente insatisfeitos, diante da falta de diálogo e parca articulação do Poder Central, o líder maranhense Flávio Dino (PC do B) se juntou ao piauiense Wellington Dias (PT) na crítica a ausência de uma coordenação nacional.
Os chefes estaduais entendem que sem a participação dos demais entes federativos no grupo, a efetividade do Comitê fica prejudicada.
"Como podemos achar que que há uma coordenação nacional sem Estados e municípios? Se os leitos estão nos Estados e municípios, se nós estamos lidando com isso há um ano, então esse decreto não é de coordenação nacional. Transforme esta reunião semanal, num precisa nem dar o nome, num comitê nacional, o Brasil precisa disso", reagiu.
As declarações foram dadas durante videoconferência em reunião na sexta (26) com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (Democratas). "Convide a Frente Nacional de Prefeitos (FNP), convide o Butantan, convide a Fiocruz, o Conass, o Conasems, Isso é um comitê nacional, é o que nós governadores propusemos. Ninguém tem direito de fazer políticagem sobre 300 mil mortes. Eu esperava que o presidente da República entendesse isso. Esse decreto é a prova que não entendeu e nem vai entender", concluiu.
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