Francy Teixeira

Coluna do jornalista Francy Teixeira

Vacinação obrigatória: Municípios do Piauí já adotam “passaporte sanitário”

Levantamento da CNM mostra que uma parcela dos gestores do Estado já publicaram um decreto ou medida similar relacionada a obrigatoriedade.

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Estudo semanal da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) aponta que medidas que dispõem sobre a obrigatoriedade da vacina para ingresso em lugares coletivos públicos já é uma realidade em alguns municípios do Piauí. Dos 26 prefeitos do Estado que responderam ao questionamento, 19,2% pontuaram que já publicaram um decreto ou medida similar relacionada a obrigatoriedade. 

A maioria, mais de 80% sinalizaram que não. 

Dos gestores que responderam ao levantamento da CNM, 19,2% indicaram que adotaram medidas com a obrigatoriedade da vacinação (Foto: Divulgação)

Além disso, o estudo da instituição municipalista evidencia que no Piauí, 88,5% das Prefeituras que responderam destacaram que já estão aplicando a dose de reforço da vacina contra o coronavírus em profissionais de saúde. Em relação a população idosa, a dose 'extra' já é aplicada em 76,9% dos municípios participantes da pesquisa. 

Em âmbito nacional, cerca de 95% dos municípios brasileiros já iniciaram a aplicação da dose de reforço em idosos e profissionais de saúde. Os que ainda não deram início, quase todos já estão organizados para começar essa imunização. 

O estudo foi realizado entre os dias 18 e 21 de outubro.A pesquisa da CNM também aponta que um em cada quatro municípios ficou sem imunizantes nesta semana. Desses, 67,4% informaram que foi impactada a aplicação da primeira dose, sendo a Pfizer a principal vacina em falta. Destaca-se que apenas esse imunizante pode ser aplicado em adolescentes entre 12 e 17 anos no Brasil, faixa etária que está sendo vacinada em quase 100% dos Municípios. Apenas 3,8% vacinam pessoas entre 18 e 24 anos.

Já para a aplicação da segunda dose, relatada por 43,8% dos respondentes que alegaram insuficiência de imunizantes, a vacina Astrazeneca foi a que mais faltou nos postos de saúde, sendo apontada por 91,3% dos gestores que responderam essa questão.



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