Memória

Coluna sobre fatos históricos, acontecimentos e pessoas que marcaram a história da humanidade

Albert Einstein, gênio da teoria da relatividade, morreu há 64 anos

Ele entrou para o rol dos gênios da humanidade ao desenvolver a Teoria da Relatividade,

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“Os ideais que iluminaram meu caminho, e que várias vezes me deram coragem para enfrentar a vida com alegria, foram bondade, beleza e verdade. Sem o sentido de bondade, sem preocupação com o mundo objetivo – o eternamente inalcançável no campo da arte e dos esforços científicos – a vida pareceria vazia para mim. Os objetivos banais dos esforços humanos – posse, ostentação e luxo – sempre me pareceram desprezíveis”.

Albert Einstein- (“O mundo como eu vejo”, de 1930)

Este 18 de abril registra a morte do exponencial físico e matemático alemão, naturalizado norte-americano, Albert Einstein, ocorrida em 18 de abril de 1955. Nascido em 14 de março de 1879, entrou para o rol dos gênios da humanidade ao desenvolver a Teoria da Relatividade, estabelecendo a relação entre massa e energia, e formulando a equação que se tornou a mais famosa do mundo: E = mc². Recebeu o Prêmio Nobel de Física, por suas descobertas sobre a lei dos efeitos fotoelétricos. 

Albert Einstein nasceu em Ulm, na Alemanha, no dia 14 de março de 1879. Filho de um pequeno industrial judeu, em 1880 mudou-se com a família para a cidade de Munique. Com seis anos de idade, incentivado pela mãe, começou a estudar violino. Logo cedo se destacou no estudo da física, matemática e filosofia. Depois do ensino secundário em Ulm, ingressou no Instituto Politécnico de Zurique, na Suíça, onde em 1900 concluiu a graduação em Física.

Em 1901 escreveu seu primeiro artigo científico "A Investigação do Estado do Éter em Campo Magnético". Em fevereiro desse mesmo ano recebeu a cidadania suíça. Aceitou um lugar no departamento de patentes em Berna. Em 6 de janeiro de 1903 casou-se com Mileva Maric, com quem teve três filhos.

Em 1905, ano em que concluiu o doutorado, Albert Einstein remeteu para a “Revista Anais de Física”, Leipzig, Alemanha, trinta folhas com quatro artigos, entre eles a “formulação inicial” da sua famosa “Teoria da Relatividade”, que revelaram ao mundo uma visão inteiramente nova do Universo, e propôs uma formula para a equivalência entre massa e energia a célebre equação E = mc², pela qual a energia (E) de uma quantidade de matéria, com massa (m), é igual ao produto da massa pelo quadrado da velocidade da luz, representada por (c).

Depois da publicação dos artigos seu talento foi reconhecido. Em 1909, com 30 anos, tornou-se professor de Física na Universidade de Zurique e no ano seguinte estava lecionando na Universidade de Praga (que fazia parte do Império Autro-Húngaro). Em 1912 ocupou a cadeira de Física, da Escola Politécnica Federal da Suíça. Em 1913, foi nomeado professor para a Universidade de Berlim e diretor do Instituto Kaiser Wilhelm de Física. Torna-se membro da Academia de Ciências da Prússia.

Em 25 de novembro de 1915, ele subiu ao palco da Academia de Ciências da Prússia e declarou ter concluído sua exaustiva pesquisa de uma década em busca de um entendimento novo e mais profundo da gravidade. A Teoria da Relatividade Geral, afirmou Einstein, estava pronta. A nova e radical visão das interações entre o espaço, o tempo, a matéria, a energia e a gravidade foi um feito reconhecido como uma das maiores conquistas intelectuais da humanidade.

Em 1919, Einstein tornou-se conhecido em todo o mundo, depois que sua teoria foi comprovada em experiência realizada durante um eclipse solar. Em 1921, Albert Einstein foi agraciado com o “Prêmio Nobel de Física” por suas contribuições à física teórica e, especialmente por sua descoberta da lei do efeito fotoelétrico.

Albert Einstein começou a viajar pelo mundo para expor suas teorias físicas e também para debater problemas como o racismo e a paz mundial. No dia 4 de maio de 1925 chegou ao Rio de Janeiro, então capital do Brasil, sendo recebido pelo presidente Artur Bernardes. Entre outros compromissos, visitou o Jardim Botânico, o Observatório Nacional, o Museu Nacional e o Instituto Oswaldo Cruz. Em 1932 partiu de Berlim para uma visita a Califórnia, pois sabia que em breve o nazismo controlaria toda a Alemanha.

Uma carta inédita de Einstein, de 1922, revela temores do físico alemão diante do crescente nacionalismo e antissemitismo na Alemanha, anos antes de os nazistas chegarem ao poder. Mais de uma década antes de os nazistas tomarem o poder na Alemanha, o físico alemão e judeu Albert Einstein, já estava em fuga e temia pelo futuro de seu país. Tais receios foram registrados nessa carta que foi divulgada muitos anos depois, escrita à mão por Einstein em agosto de 1922.

Na ocasião, o físico tinha acabado de saber que seu amigo de longa data e colega judeu Walther Rathenau, ministro do Exterior da Alemanha, fora assassinado por extremistas de direita e que, segundo a polícia, a sua própria vida poderia estar em perigo.

Foi então que Einstein fugiu de Berlim e refugiou-se no norte do país, onde escreveu a tal carta, endereçada à irmã mais nova do cientista, Maja. O documento foi redigido não apenas mais de uma década antes da chegada dos nazistas ao poder, em 1933, mas também um ano antes do Putsch de Munique, a primeira tentativa de golpe de Estado de Adolf Hitler e do Partido Nazista, ocorrida em 1923.



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