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Ataque com explosões próximo a estádio de futebol mata 38 na Turquia

Dois ataques com bombas, seguidos de explosões nas proximidades do estádio de futebol do Besiktas, em Istambul, mataram 38 pessoas e deixaram mais de 160 feridos

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A ação de terroristas trouxe pânico e causou mortes na Turquia, no dia 10 de Dezembro de 2016. Dois ataques com bombas, seguidos de explosões nas proximidades do estádio de futebol do Besiktas, em Istambul, mataram 38 pessoas e deixaram mais de 160 feridos conforme anunciou o ministro do Interior, Suleyman Soylu.

As explosões geradas a partir de um carro-bomba do lado de fora do estádio da equipe de futebol Besiktas de Istambul, foram seguidas de um atentado suicida em um parque adjacente menos de um minuto depois, causando abalo a uma nação de futebol que ainda tentava se recuperar de uma série de atentados nesse ano em cidades turcas, como Istambul e a capital Ancara.

As bombas atingiram policiais, matando 27 deles, disse o ministro do Interior da Turquia, Suleyman Soylu, aos repórteres em sua entrevista . Ele acrescentou que 10 pessoas foram presas suspeitas de conexão com o "ataque terrorista".

O número de mortos civis foi menor porque os fãs já tinham deixado o recém-construído Estádio Vodafone Arena após o jogo de futebol, quando as explosões ocorreram. Testemunhas também ouviram tiros depois das explosões.

"Mais uma vez testemunhamos esta noite em Istambul a feia face do terror que atropela todo valor e decência", disse o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, em um comunicado.

A polícia isolou a área enquanto a fumaça subia por trás do estádio e ambulâncias começaram a transportar os feridos para hospitais.

O governo decretou um dia de luto em homenagem aos mortos. Não houve reivindicação imediata de responsabilidade pelos ataques.

"O nome da organização terrorista que cometeu esse covarde ataque não tem nenhuma importância", declarou o presidente.

"Que ninguém duvide que conseguiremos vencer essas organizações terroristas e os que estão por trás delas", completou. O governo turco disse no domingo (11) que os militantes curdos podem ser responsáveis pelos ataques.

Em 2016, Istambul sofreu uma série de ataques atribuídos por autoridades ao grupo do Estado Islâmico ou reivindicados por militantes curdos. Um estado de emergência está em vigor após uma tentativa fracassada de golpe de estado em 15 de Julho.

A Turquia é parceira da coalizão liderada pelos EUA contra o Estado Islâmico e suas forças armadas atuam na vizinha Síria e no Iraque. Também enfrenta um conflito renovado com um movimento curdo proibido no sudeste. Ned Price, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, disse que Washington condena o ataque.



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