Memória

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Ataques terroristas deixam 87 pessoas mortas na Noruega

O premier norueguês, Jens Stoltenberg, previa visitar a colônia de férias trabalhistas onde ocorreu o massacre

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Dois grandes ataques terroristas, o primeiro na Ilha deUtoeya e o segundo na sede do Governo da Noruega, em Oslo, deixaram o trágico saldo de 87 pessoas mortas. Na ilha, onde acontecia uma colônia de férias do Partido Trabalhista, à época no poder do país, foram metralhadas as pessoas que lá se encontravam, morrendo 80 pessoas no local. As 7 outras vítimas morreram no atentado à sede do Governo. Nesse local, além dos tiros disparados por metralhadoras e fuzis, houve uma grande explosão. Nove pessoas ficaram feridas gravemente.

A polícia deteve um homem de 32 anos, Anders Breivik, de nacionalidade norueguesa, suspeito de participar das duas ações, e segundo o canal TV2, era uma pessoa ligada a movimentos de extrema direita que tinha duas armas registradas em seu nome, incluindo um fuzil automático.

Nesse local, além dos tiros disparados por metralhadoras e fuzis, houve uma grande explosão - Foto: Reprodução

O premier norueguês, Jens Stoltenberg, previa visitar a colônia de férias trabalhistas onde ocorreu o massacre.

Cerca de um ano depois, em 2012, o atirador que matou 87 na Noruega é condenado a 21 anos de prisão. Anders Breivik, que não recorrerá, pode ficar o resto da vida na cadeia.

Em 24 de agosto de 2012, o Tribunal de Oslo condenou o ultradireitista Anders Behring Breivik à pena máxima de 21 anos de prisão, prorrogáveis indefinidamente, ao considerá-lo penalmente responsável pelos atentados que, há pouco mais de um ano, deixaram 77 mortos na Noruega.

O atirador era réu confesso dos piores ataques no país desde a Segunda Guerra Mundial. Seus advogados afirmaram que ele não vai apelar da sentença.

Como a culpa de Breivik, de 33 anos, não estava em questão, o tema central do julgamento, que terminou no dia 22 de junho, foi sua saúde mental.

O tribunal argumentou que o atirador sofre de transtorno de personalidade, e não de psicose, o que não justifica uma internação psiquiátrica.

O veredicto, que o acusado ouviu com um sorriso após ter feito a habitual saudação de extrema-direita na entrada do tribunal e que correspondeu a seu desejo de não ser considerado demente, encerra o julgamento de 10 semanas do autor dos ataques que traumatizaram a Noruega e provocaram choque em todo o mundo.



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