Memória

Coluna sobre fatos históricos, acontecimentos e pessoas que marcaram a história da humanidade

Atentado de extrema direita em Bolonha, Itália, deixa 85 pessoas mortas

Passados 42 anos, os italianos ainda convivem com essa triste lembrança e, ainda mais, enfrentam a falta de real esclarecimento e punição para os mandantes

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Uma das maiores tragédias registradas na Itália, completa hoje 42 anos. Em 2 de agosto de 1980, militantes de extrema direita, fortemente armados, praticaram um atentado a bomba na estação ferroviária de Bolonha, no nordeste do país, deixando 85 pessoas mortas e mais de 200 outras feridas, muitas com gravidade.

Passados 42 anos, os italianos ainda convivem com essa triste lembrança e, ainda mais, enfrentam a falta de real esclarecimento e punição para os mandantes desse terrível atentado. Nunca ficou esclarecido quem realmente estaria por trás dessa cruel ação criminosa.

Atentado de extrema direita em Bolonha, Itália, deixa 85 pessoas mortas - Foto: Reprodução

"Precisamos da verdade. Sem a verdade, o país não tem futuro. Buscar a verdade significa buscar a justiça", declarou a presidente do Senado italiano, Elisabetta Casellati, presente, ano passado, na cerimônia pelos 41 anos do atentado.

"Estamos ao lado das famílias, dos que acreditam no estado, dos magistrados que trabalham para destruir o véu que nos separa da verdade", disse em um tuíte o chefe do governo italiano, Giuseppe Conte.

O presidente italiano Sergio Mattarella, que visitou a cidade de Bolonha há alguns dias, reafirmou em uma mensagem a "exigência de uma verdade e justiça plenas".

Várias personalidades se juntaram a essa causa e exigiram que se levante o segredo de estado.

Atentado de extrema direita em Bolonha, Itália, deixa 85 pessoas mortas - Foto: Reprodução

Dois integrantes do grupo de extrema direita italiano Núcleos Armados Revolucionários (NAR) foram condenados à prisão perpétua pelo atentado e um terceiro, menor no momento dos fatos, pegou 30 anos de prisão.

Outras pessoas, entre elas membros dos serviços militares de inteligência, foram condenadas a penas de entre sete e dez anos de prisão por obstrução da justiça.



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