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Atentado terrorista deixa 14 mortos e 21 feridos na Califórnia, EUA

Este foi o mais grave atentado terrorista nos Estados Unidos, o mais mortal nos últimos três anos nos no país.

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Quatorze pessoas morreram e 21 outras ficaram feridas, algumas com gravidade, em decorrência de um tiroteio ocorrido no Inland Regional Center em San Bernardino, Califórnia, nos Estados Unidos, no dia 2 de dezembro de 2015. Duas pessoas que foram identificadas como responsáveis pelo atentado acabaram sendo mortas logo depois em uma troca de tiros com a polícia, enquanto tentavam fugir em um carro tipo SUV, elevando para 16 o número de mortos.

O Inland Regional Center, é uma instituição que atende "pessoas com deficiências de desenvolvimento". Este foi o mais grave atentado terrorista nos Estados Unidos, o mais mortal nos últimos três anos nos no país.

Syed Farook, de 28 anos, e sua mulher, Tashfeen Malik, de 27, são acusados pelo ataque. Os dois morreram baleados ao fugirem da polícia. Na casa deles foram encontrados 12 artefatos explosivos e cerca de 5 mil projéteis para fuzil de assalto. As autoridades ainda nunca sauberam o que motivou o casal, e terrorismo não foi descartado.

Crédito: Mauro Anzuoni/Reuters

Crédito: Reuters

Os motivos do ataque não ficaram claros a princípio, mas foi rapidamente tachado como um atentado terrorista. A segurança na região foi reforçada quase que imediatamente. Uma caçada a prováveis outros suspeitos começou logo após o ocorrido e uma vigorosa investigação foi lançada. Os autores do ataque eram Syed Farook e sua esposa Tashfeen Malik. Farook nasceu na cidade americana de Chicago, filho de imigrantes paquistaneses.

 Malik também é de origem paquistanesa, mas viveu boa parte de sua vida na Arábia Saudita. Os dois moravam juntos havia um pouco mais de um ano e tinham uma filha de seis meses. Ambos foram descritos como muçulmanos devotos, mas não tinham nenhuma associação prévia com movimentos radicais islamitas. Segundo informações divulgadas, ambos teriam viajado para o Oriente Médio pouco antes do ataque e Malik teria feito comentários no facebook jurando apoio ao grupo terrorista conhecido como Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ou EIIL). Posteriormente, tal organização elogiou os dois assassinos e afirmaram que ambos eram sim seguidores do grupo.

Crédito: Reuters/ Mike Blake

Dois meses antes, em 1º de outubro 2015, dez pessoas morreram e sete ficam feridas em um tiroteio na universidade de Umpqua, uma zona rural de Oregon. O autor, Chris Harper Mercer, de 26 anos, morreu em tiroteio com a polícia.

Crédito: Mike Sullivan

Nesse mesmo ano de 2015, em 17 de junho, Dylann Roof, um jovem seguidor de um grupo da supremacia da raça branca, mata nove pessoas negras em uma simbólica igreja da comunidade de Charleston, na Carolina do Norte (sudeste). Ele foi preso e será julgado por crime de ódio.

Crédito: Chuck Burton/AP

Um pouco antes, em 16 de setembro de 2013, Aaron Alexis, um homem que trabalhava para uma empresa terceirizada pelo Departamento da Defesa, abre fogo nas instalações da Marinha americana em Washington e mata 12 pessoas. Ele é abatido pela polícia em seguida.

No mesmo ano, em 26 de julho de 2013, Pedro Alberto Vargas, um homem de origem cubana, faz reféns e depois mata seis pessoas em um bairro de maioria hispânica em Miami (Flórida, sudeste). Ele é ferido pelas forças de segurança e morre.

No ano anterior, em 14 de dezembro de 2012, Adam Lanza, um jovem de 20 anos, aparentemente com problemas mentais, mata 26 pessoas, entre elas 20 crianças, na escola de Sandy Hook, em Newtown (Connecticut). Antes de ir à escola ele havia matado a própria mãe em casa. Ele comete suicídio no local.

Crédito: AP



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