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Atirador mata 11 crianças dentro de escola pública no Rio de Janeiro

Autoridades policiais revelaram que o nome do atirador é Wellington Menezes de Oliveira e ele era ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira

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Um homem de 23 anos entrou em uma escola municipal na Zona Oeste do Rio na manhã 7 de abril de 2011, e iniciou uma série de disparos contra alunos que se encontravam em salas de aula lotadas. A ação violenta do maníaco deixou 11 crianças mortas (10 meninas e 1 menino), feriu outras 13 (10 meninas e 3 meninos). Na sequência, o atirador foi atingido por um policial e foi atingido por um policial e se suicidou. As crianças tinham a idade entre 12 e 14 anos. A ação criminosa se deu por volta das 8h30 da manhã.

Autoridades policiais revelaram que o nome do atirador é Wellington Menezes de Oliveira e ele era ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, onde foi o ataque. Seu corpo foi retirado por volta das 12h20, segundo os bombeiros. De acordo com polícia, Wellington não tinha antecedentes criminais.

Atirador mata 11 crianças dentro de escola pública no Rio de Janeiro - Foto: Reprodução

A polícia diz que ele portava dois revólveres, calibre 38 e equipamento para recarregar rapidamente a arma. Esse tipo de revólver tem capacidade para 6 balas.

Segundo testemunhas, Wellington baleou duas pessoas ainda do lado de fora da escola e entrou no colégio dizendo que faria uma palestra.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, ele falou com uma professora e seguiu para uma sala de aula. O barulho dos tiros atraiu muitas pessoas para perto da escola.

O sargento Márcio Alves, da Polícia Militar, fazia uma blitz perto da escola e diz foi chamado por um aluno baleado. "Seguimos para a escola. Eu cheguei, já estavam ocorrendo os tiros, e, no segundo andar, eu encontrei o meliante saindo de uma sala. Ele apontou a arma em minha direção, foi baleado, caiu na escada e, em seguida, cometeu suicídio", disse o policial.

Atirador mata 11 crianças dentro de escola pública no Rio de Janeiro - Foto: Reprodução

Uma das alunas lembra os momentos de terror na unidade. A menina de 12 anos disse que viu o atirador entrar na escola. Ela estava dentro da sala de aula quando ele abriu fogo contra os alunos.

“Ele começou a atirar. Eu me agachei e, quando vi, minha amiga estava atingida. Ele matou minha amiga dentro da minha sala”, conta ela, que afirma que estava no pátio na hora em que o atirador entrou na escola.

“Ele estava bem vestido. Subiu para o segundo andar e eu ouvi dois tiros. Depois, todos os alunos subiram para suas salas. Depois ele subiu para o terceiro andar, onde é a minha sala, entrou e começou a atirar”, completou.

O subprefeito da Zona Oeste, Edmar Teixeira, afirmou que Wellington Menezes deixou uma carta em que contava ser portador do vírus HIV. Segundo a Polícia Militar, ele era ex-aluno. Posteriormente, a íntegra da carta foi divulgada, e não havia menção a HIV.

Atirador mata 11 crianças dentro de escola pública no Rio de Janeiro - Foto: Agência Brasil

De acordo com o coronel Djalma Beltrami, a carta de Wellington tinha inscrições complicadas. “Ele tinha a determinação de se suicidar depois da tragédia”, contou Beltrami. A carta foi entregue a agentes da Divisão de Homicídios.

Conhecido na escola por ser ex-aluno, ele teria entrado sob alegação de que iria fazer uma palestra. Segundo a polícia ele usou dois revólveres, que chegou a recarregar várias vezes.



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