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Bomba explode em avião na Escócia, mata 259 e mais 11 pessoas em Terra

A PanAm foi à falência três anos após o atentado, mas ganhou indenização de US$ 30 mi do governo líbio.

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Um Boeing da companhia aérea PanAm, que voava de Londres para Nova York, explodiu no ar sobre o povoado de Lockerbie, na Escócia, matando todos os 243 passageiros e 16 tripulantes, além 11 habitantes da cidade. Essa tragédia aconteceu no dia 21 de Dezembro de 1988, há 33 anos e é considerada até hoje a maior ação terrorista praticada em território britânico.

A explosão foi detonada por uma bomba escondida dentro de um toca-fitas no compartimento de carga, quando o avião estava a cerca de 10 mil metros de altitude.

A PanAm foi à falência três anos após o atentado, mas ganhou indenização de US$ 30 mi do governo líbio.

O desastre motivou a investigação mais ampla da história judicial do Reino Unido, mas foi creditado como um ataque aos Estados Unidos: do total de vítimas, 189 eram de nacionalidade norte-americana.

Atentado aéreo ocorreu em dezembro de 1988

Dezesseis dias antes, a embaixada dos EUA em Helsinque, na Finlândia, recebera um telefonema alertando que uma bomba seria colocada no Boeing 747 da PanAm que estaria decolando de Frankfurt. Até hoje há controvérsia sobre o quanto os EUA levaram a ameaça a sério, e se os passageiros teriam sido alertados. Entretanto, mais tarde, diplomatas alegaram que a conexão entre o telefonema e a bomba havia sido mera coincidência.

Terroristas islâmicos são acusados de instalar a bomba no avião enquanto ele estava no aeroporto de Frankfurt, na Alemanha. Autoridades suspeitam de que o atentado fora uma retaliação ao ataque da Força Aérea dos EUA contra a Líbia, em 1986, em que a filha caçula do presidente Muammar Kadafi foi morta, assim como dezenas de pessoas.

Poderia também ser resposta a um grave incidente de 1988, quando caças norte-americanos derrubaram um avião comercial da Iran Air sobre o Golfo Pérsico, matando todos os 290 passageiros e tripulantes.

Em novembro de 1991, uma investigação conjunta britânica e norte-americana levou o Departamento de Justiça dos EUA a indiciar dois agentes do serviço de inteligência líbio, Abdel Basset Ali al-Megrahi e Lamen Khalifa Fhimah, como autores do atentado.

A Líbia, a princípio, nega-se a extraditar os acusados para serem julgados nos EUA. Contudo, sete anos depois, ameaçado com sanções econômicas pela ONU, Kadafi concorda em enviar os dois suspeitos à Holanda para julgamento, desde que o processo corra sob a lei escocesa e seja conduzido por promotores escoceses.



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