Memória

Coluna sobre fatos históricos, acontecimentos e pessoas que marcaram a história da humanidade

Bombardeios em Hiroshima e Nagasaki mataram mais de 240 mil pessoas

Somente em Hiroshima, em em 1945, contam-se 145 mil mortos. Juntando com Nagasaki, o número de mortos chega a 243 mil pessoas

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Uma das maiores tragédias da humanidade ocorreu em 06 de Agosto de 1945, quando os Estados Unidos despejaram bombardeios atômicos sobre a cidade de Hiroshima, e na sequência, em Nagasaki, no Japão. Esses foram os únicos momentos na história das guerras em que as armas nucleares foram usadas contra alvos civis. 

O resultado das bombas atômicas jogadas sobre Hiroshima foi a total destruição da cidade e a morte de mais de 100 mil civis. Muitas pessoas foram morrendo nos dias, meses e anos seguintes, em decorrência dos efeitos destruidores da bomba atômica. Somente em Hiroshima, em em 1945, contam-se 145 mil mortos. Juntando com Nagasaki, o número de mortos chega a 243 mil pessoas.

Depois de uma intensa campanha de bombardeios que destruiu várias cidades japonesas, os Aliados preparavam-se para uma invasão do Japão. É que, embora guerra na Europa terminara quando a Alemanha nazista assinou o acordo de rendição, em 8 de maio de 1945, a Guerra do Pacífico continuou. Juntamente com Reino Unido e China, os Estados Unidos pediram a rendição incondicional das forças armadas japonesas na Declaração de Potsdam em 26 de julho de 1945, ameaçando uma "destruição rápida e total".

E assim foi feito. Para testar os efeitos devastadores da bomba, o presidente Harry Truman escolheu a única força do Eixo que ainda se mantinha de pé, mesmo que já meio cambaleante: o Japão. Dentre os grandes centros industriais japoneses, só Hiroshima, quartel-general do Segundo Exército, permanecia intocada. Sua imunidade tinha como consequência a constante ameaça de ser atacada. Em 6 de agosto de 1945, a cidade até então preservada sentiu o poder de uma das mais destruidoras criações do homem.

A boma consumiu três anos de pesquisa e 2 bilhões de dólares. E teve uma vida curta: um mês e três dias, considerando o período entre o dia em que ficou pronta e o momento em que foi detonada. Criada em 1945 como parte do Projeto Manhattan, o programa militar secreto americano, a bomba atômica, tinha dois propósitos: dar fim à 2ª Guerra e ser o primeiro passo dos Estados Unidos na corrida armamentista contra a União Soviética. Era a Little Boy, “garotinho”, em inglês.

O Projeto Manhattan dos Aliados tinha testado com sucesso um artefato atômico e produzido armas com base em dois projetos alternativos. O 509º Grupo Composto das Forças Aéreas do Exército dos Estados Unidos foi equipado com aeronaves Boeing B-29 Superfortress que poderiam ficar em Tinian, nas Ilhas Marianas. A bomba atômica de urânio (Little Boy) foi lançada sobre Hiroshima em 6 de agosto de 1945, seguido por uma explosão de uma bomba nuclear de plutônio (Fat Man) sobre a cidade de Nagasaki em 9 de agosto.

Dentro dos primeiros 2-4 meses após os ataques atômicos, os efeitos agudos das explosões mataram entre 90 mil e 166 mil pessoas em Hiroshima e 60 mil e 80 mil seres humanos em Nagasaki; cerca de metade das mortes em cada cidade ocorreu no primeiro dia. Durante os meses seguintes, vários morreram por causa do efeito de queimaduras, envenenamento radioativo e outras lesões, que foram agravadas pelos efeitos da radiação. Em ambas as cidades, a maioria dos mortos eram civis, embora Hiroshima tivesse muitos militares.

Em 15 de agosto, poucos dias depois do bombardeio de Nagasaki e da declaração de guerra da União Soviética, o Japão anunciou sua rendição aos Aliados. Em 2 de setembro, o governo japonês assinou o acordo de rendição, encerrando a Segunda Guerra Mundial. O papel dos bombardeios na rendição do Japão e a sua justificação ética ainda é motivo para debates.



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