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Choque de aviões em San Diego, na Califórnia, deixa 144 pessoas mortas

O aeroporto de San Diego era o mais movimentado de pista única nos Estados Unidos.

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No dia 25 de setembro de 1978, decorridos hoje 41 anos, ocorreu uma grande tragédia em pleno aeroporto de San Diego, na Califórnia, Estados Unidos, quando o Boeing 727-214, da Pacific Southwest Airlines 182, que fazia um voo doméstico na rota Sacramento a San Diego, com uma escala na cidade de Los Angeles, ao iniciar o procedimento de aterrissagem, chocou-se no ar com um monomotor Cessna.

O aeroporto de San Diego era o mais movimentado de pista única nos Estados Unidos. Durante o procedimento de aterrissagem o jato colidiu no ar com um monomotor Cessna 172, resultando na morte de 144 pessoas.

O Cessna fazia um voo privado para escola de pilotagem. Quando o jato inicia a descida para o pouso, colide com o monomotor que estava logo abaixo. A colisão fatal resultou em acidente catastrófico para pessoas em terra. Todos os passageiros do Boeing 727 da PSA e do Cessna 172 morreram. A queda dos aviões atingiu um bairro em San Diego, onde 22 casas foram afetadas. Das 144 pessoas que moreram, 128 eram passageiros, 7 eram tripulantes e 9 pessoas se encontravam terra. Outras nove pessoas ficaram feridas em terra. Este é considerado o pior acidente aéreo da Califórnia

Durante aproximação para aterrizagem no aeroporto de San Diego, o Boeing 727 da PSA recebe um aviso, da torre de controle, de que estava em trânsito com um monomotor Cessna 172. Os pilotos do jato da PSA reportaram à torre de comando que haviam avistado o monomotor, ausentando qualquer preocupação.

A torre de controle recebeu um alerta do recém inaugurado sistema de radar de que a colisão era iminente. Pouca atenção foi dada, pois, havia muitos alarmes falsos. Um aviso foi dado à aeronave da PSA, responsável por manter distância na aproximação. O aviso não foi dado à tripulação do Cessna. Um fato chama atenção dos investigadores de acidente do voo. Há evidências de uma terceira aeronave próxima ao local na hora do acidente.

Nos anos 70, pequenas aeronaves não possuíam transponder e não eram detectadas pelo controle de trafego aéreo. Conversas na caixa preta apontam que nos últimos diágolos com a torre, o PSA afirma ter visto o Cessna, na posição de 1 hora, mas, a aeronave estava às 11 horas. Em seguida, afirma ter passado pela aeronave, o que sugere a presença de uma terceira e pequena aeronave.

O erro fatal aconteceu por causa da estática do rádio, que confundiu o operador. A confusão entre estar "passando", e ter "passado", foi decisiva, uma vez que, o controlador de voo sabia que as aeronaves seguiam o mesmo sentindo e o radar mostrava o PSA atrás do Cessna. O controlador responde "OK", pois, pensava que o piloto possuía contato visual e estava fazendo a ultrapassagem naquele momento.



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