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Em crise psiquiátrica, co-piloto derruba avião, matando 150 pessoas

O relatório final das autoridades aeroviárias da França apontou que Lubitz tinha problemas psiquiátricos.

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Um avião Airbus A320, da companhia Germanwings, que saiu de Barcelona, na Espanha, para Düsseldorf, na Alemanha, caiu em 24 de março de 2015, nos Alpes da França, provocando a morte dos seus 150 ocupantes: 144 passageiros, piloto, co-piloto e quatro tripulantes.

Conforme o resultado das investigações realizadas com base nas informações contidas na caixa-preta do avião , o copiloto Andreas Lubitz jogou intencionalmente o avião da Germanwings nos Alpes franceses. O relatório final das autoridades aeroviárias da França apontou que  Lubitz tinha problemas psiquiátricos.

Meia hora depois da decolagem, o piloto Patrick Sondenheimer entregou o controle do avião para Lubitz e foi ao banheiro. Quando ele voltou, o piloto encontrou a cabine trancada por dentro. Lubitz, ao que parece, tinha desativado o código de segurança, que teria permitido o piloto abrir a porta. Pouco depois, o airbus A320 caiu perto da aldeia francesa de Le Vernet.

Segundo a empresa, a queda durou oito minutos. Destroços foram localizados em uma região de 2 mil metros de altitude. A Direção Geral de Aviação Civil da França negou que um pedido de socorro teria sido emitido pelo avião antes da queda. A aeronave passara  por manutenção de rotina um dia antes do acidente.

Logo após a notícia do acidente, o Ministério do Interior francês informou que destroços foram localizados em uma região de 2 mil metros de altitude, segundo a agência Associated Press.

Um helicóptero que pousou no local constatou que não havia sobreviventes, disse o primeiro-ministro da França, Manuel Valls, segundo a agência France Presse. Pouco antes da confirmação, o presidente francês, François Hollande, já havia comentado que eram poucas as chances de ter sobreviventes.

Questionada sobre o motivo, a vice-presidente da Lufthansa, Heike Birlenbach, disse ainda não ter informação a respeito. Em entrevista coletiva, uma porta-voz da companhia disse que, a princípio, a empresa não pode dar nenhum motivo para a queda e que não irá comentar especulações sobre a tragédia.

A Germawings afirmou que o piloto voava pela empresa havia dez anos e que o avião foi verificado por técnicos, em uma manutenção de rotina, um dia antes do voo. O ministro de Interior francês, Bernard Cazeneuve, confirmou ao jornal "Le Figaro" que uma das caixas-pretas do avião foi encontrada. Esse instrumento registra as informações do voo e pode dar indicações sobre a causa do acidente.

"A caixa-preta estará sujeita a uso imediato nas próximas horas para permitir que a investigação se mova rapidamente", disse Cazeneuve. "Foram tomadas medidas para garantir a segurança na zona de queda para a investigação a ser realizada nas melhores condições”.

Segundo o ministro do Interior francês, 300 bombeiros, 300 policiais, dez helicópteros militares e aviões participam das buscas pelos destroços e vítimas. Segundo o jornal francês "L'Express", os trabalhos foram suspensos ao anoitecer, por volta das 20h locais (16h em Brasília).

Serviços de emergêcia da França são vistos em Seyne, no sudeste do país, perto do local onde um Airbus A320 da companhia alemã Germanwings caiu com 150 pessoas a bordo. Entre  as vítimas estavam 67 alemães, 45 espanhóis, dois marroquinos, dois colombianos, dois australianos, uma holandesa, um belga e um número não confirmado de turcos.



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