Memória

Coluna sobre fatos históricos, acontecimentos e pessoas que marcaram a história da humanidade

Explosão de bomba dentro de um DC-10, em pleno ar, mata seus 170 ocupantes

A tragédia aconteceu no dia 19 de Setembro de 1989. A explosão se deu quando a aeronave sobrevoava o Deserto do Saara, próximo a Téneré, no Níger

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Todos os 156 passageiros e 14 tripulantes (num total de 170 pessoas), que ocupavam o voo UTA 772, morreram após a explosão de uma bomba no interior do DC-10, em pleno ar, quando o avião fazia o percurso entre Brazzaville, na República do Congo, e Paris, na França.

O avião partira do A|eroporto Maya-Maya, na República do Congo, e se destinava ao Aeroporto Internacional Charles de Gaulle, na capital francesa, com uma escala em N'Djamena, no Chade. A tragédia aconteceu no dia 19 de Setembro de 1989. A explosão se deu quando a aeronave sobrevoava o Deserto do Saara, próximo a Téneré, no Níger.

Explosão de bomba dentro de um DC-10, em pleno ar, mata seus 170 ocupantes - Foto: Reprodução

O avião partiu de N'Djamena às 13h13 no horário local. Às 13h59, depois de o DC-10 alcançar o nível de voo 350 (35 mil pés de altitude) em condições totalmente normais, todo o contato com o voo 772 foi perdido. Uma bomba havia explodido no porão de carga dianteiro do avião na localização 13R, fazendo com que a aeronave se desintegrasse em pleno voo. O artefato estaria escondido na bagagem e teria embarcado no avião em Brazzaville.

Uma agência de notícias em Londres recebeu um telefonema de um anônimo, segundo o qual a Jihad Islâmica seria responsável pela explosão. O anônimo exigiu a libertação do xeique Abdel-Karim Obeid, que havia sido sequestrado no sul do Líbano em julho de 1989 por forças de Israel. A agência recebeu um novo telefonema de um anônimo, o qual dizia que um grupo de resistência do Chade havia sido responsável.

Explosão de bomba dentro de um DC-10, em pleno ar, mata seus 170 ocupantes - Foto: Reprodução

Entretanto, vários anos mais tarde, o governo da Líbia, se tornaria o principal suspeito, visto que em 1999, Muammar Gaddafi admitiria sua participação direta no planejamento do atentado de Lockerbie. Gaddafi aceitou pagar US$ 35 milhões como indenização às vítimas, porém, com a condição explícita de que o governo da Líbia não teve participação no ataque contra o voo 772.O motivo para o pagamento dessas indenizações seria o embargo imposto à Líbia em 1993 que foi suspenso temporariamente em 1999.

O governo dos Estados Unidos chegou a exigir do país o pagamento de US$ 6 bilhões como indenização às famílias de 7 vítimas estadunidenses, mas essa exigência foi retirada. Investigadores obtiveram a confissão de um dos supostos terroristas, uma figura de oposição congolesa que teria ajudado a recrutar um dissidente para embarcar a bomba clandestinamente no avião. Essa confissão fez com que seis líbios acabassem sendo acusados de participação no ataque. Eles foram identificados pelo juiz francês Jean-Louis Bruguière.



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