Memória

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Explosão em avião brasileiro ejeta passageiro para fora a 2.400 m de altura

O passageiro era o engenheiro Fernando Caldeira de Moura Campos. Ao atingir o solo, numa velocidade de 160 m/s, o corpo gerou um impacto tal que fez uma cratera de 1 metro de diâmetro e 30 cm de profundidade

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Essa é, certamente, o mais incrível acidente com a aviação comercial no Brasil. Num voo TAM 283, uma rota comercial que se inciou em Vitória, em direção a São Paulo foi uma rota comercial doméstica entre Vitória e São Paulo, ocorreu uma explosão na cabine dos passageiros, na fileira 18, poltrona 18D, abrindo um buraco de 2 metros de diâmetro na fuselagem, e o passageiro que ocupava esse lugar foi ejetado para fora da aeronave, a uma altura de 2.400.

O passageiro era o engenheiro Fernando Caldeira de Moura Campos. Ao atingir o solo, numa velocidade de 160 m/s, o corpo gerou um impacto tal que fez uma cratera de 1 metro de diâmetro e 30 cm de profundidade, na zona rural da cidade de Suzano, onde foi encontrado. Segundo o Grupamento Aéreo da Polícia Militar de São Paulo, os destroços da parte afetada pela explosão do avião se espalharam em um raio de trezentos metros, nos arredores daquela cidade onde o corpo de Campos foi achado.

Voo da Tam fazia rota comercial entre Vitória e São Paulo

Isso ocorreu em 9 de Julho de 1997. A aeronave decolara às 8:30 com escala prevista em São José dos Campos e destino final para São Paulo-Congonhas, e quando atingiu nível de voo 080 (aproximadamente 2.400 metros), após 10 minutos de voo, sofreu uma súbita explosão na cabine dos passageiros, na fileira 18, poltrona 18D. Contudo, a tripulação da aeronave conseguiu de forma bem-sucedida realizar o pouso de emergência em São Paulo.

O laudo cadavérico emitido pelo IML indicou que, apesar da explosão, era provável que o passageiro durante a queda tivesse permanecido vivo e lúcido, tendo falecido por conta do violento impacto contra o solo.

Acidente ocorreu em 7 de julho de 1997, há exatos 27 anos

A Polícia Federal e o Ministério Público, após investigações, apontaram para um atentado, tendo como o autor do artefato explosivo e da explosão dentro da aeronave o então professor Leonardo Teodoro de Castro. Contudo, três dias após sobreviver à explosão, o professor sofreu um acidente de ônibus, perdendo substancial quantidade de massa encefálica e tendo passado quase um ano em coma na UTI do Hospital São Paulo. Após sair da UTI ele ficou em um estado de quase demência, tendo posteriormente declarado incapaz de responder pelos seus atos na Justiça. Atualmente o professor Leonardo Teodoro de Castro vive com uma irmã em Divinópolis, Minas Gerais.



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