Memória

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Explosão em mina de carvão deixa 301 mineiros mortos

A tragédia aconteceu no dia 13 de Maio de 2014, atestando de maneira bastante clara as condições precárias do trabalho que realizavam e o total descaso em relação à segurança

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Uma violenta explosão numa mina de carvão, na Turquia, matou 301 mineiros e deixou mais de 100 feridos, muitos com gravidade. A tragédia aconteceu no dia 13 de Maio de 2014, atestando de maneira bastante clara as condições precárias do trabalho que realizavam e o total descaso em relação à segurança. Nas primeiras horas após o acidente, as autoridades contabilizaram 232 mortos, mas esse número foi subindo na medida em que os feridos não resistiram.

O primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan, que visitou o local horas depois, informou que o destino de cerca de 190 mineiros permanecia incerto. No total, mais de 700 pessoas trabalhavam no local; centenas ficaram soterradas. O desastre já é considerado o pior no país, superando uma explosão de gás em 1992, que causou a morte de 270 trabalhadores próximo do Porto do Mar Negro de Zonguldak, no norte do país.

Explosão em mina deixou centenas de mortos na Turquia

O ministro de Energia da Turquia, Taner Yildiz, disse que a explosão aconteceu a 200 metros de profundidade, a 2 km da entrada da mina, após um incêndio provocado por uma falha elétrica durante a troca de turno dos trabalhadores.

As equipes tentaram bombear ar para as galerias de dentro da mina, mas uma espessa fumaça dificulta o avanço da operação. Dezenas de parentes e colegas de trabalho dos mineiros soterrados se concentram em hospitais da cidade de Soma (a 600 km de Ancara) em busca de informações.

Mais de 300 mineiros morreram e 100 ficaram feridos

A mina pertence à Companhia Mineira de Carvão de Soma, que emprega 6,5 mil pessoas. Dezenas de manifestantes já se reúnem em frente à sede da empresa, em Instambul, para protestar. A polícia turca bloqueou o acesso à rua. Cerca de 800 estudantes que marchavam de uma universidade na capital Ancara em direção ao Ministério de Energia foram reprimidos com bombas de gás lacrimogênio e canhões d’água pelas forças policiais.

O acidente reacendeu a discussão na Turquia sobre os baixos padrões de segurança desse tipo de trabalho. O partido de Erdogan, o AKP, havia rejeitado no mês passado um pedido da oposição para abrir um inquérito que apurasse os níveis de segurança das minas de Soma.

Número de vítimas foi aumentando ao longo do resgate



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