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FAB não conclui sobre queda do helicóptero que matou Boechat

FAB nunca apurou as causas da queda do helicóptero que matou Boechat

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Faz hoje um ano em que o jornalista e apresentador da Rede Bandeirantes de Rádio e Televisão, Ricardo Boechat morreu, vítima da queda de um helicóptero, na manhã de 11 de Fevereiro de 2.019, na cidade de São Paulo.

Um ano após o acidente que vitimou o jornalista Ricardo Boechat, de 66 anos, e o piloto de helicóptero Ronaldo Quattrucci, de 56, as investigações que apuram as causas da queda da aeronave nunca foram concluídas, conforme informações fornecidas pela Força Área Brasileira (FAB) e Secretaria de Segurança pública de São Paulo (SSP-SP).

Conforme o irmão do jornalista que morreu no dia 11 de fevereiro do ano passado, Carlos Boaechat, a saudade e a falta do ente são sentidas diariamente pela família, que segue sem respostas das autoridades sobre as causas da queda da aeronave.

Marcelo Gonçalves/Sigma Press/Estadão Conteúdo

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) divulgou uma nota onde alega que pela complexidade do caso, não há uma previsão para finalizar as investigações do acidente da queda do helicóptero que vitimou o jornalista e o piloto. Conforme a nota quando as investigações forem concluídas, o Cenipa vai divulgar um comunicado com medidas preventivas para aeronaves do mesmo modelo do acidente.O jornalista, apresentador e radialista Ricardo Eugênio Boechat morreu no início da tarde desta segunda-feira (11), aos 66 anos, em São Paulo.

Ele estava em um helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera e bateu na parte dianteira de um caminhão que transitava pela via. O piloto Ronaldo Quattrucci também morreu no acidente.

Boechat era apresentador do Jornal da Band e da rádio BandNews FM e colunista da revista "IstoÉ".

Ao longo de 49 anos de carreira, que iniciou no começo da década de 1970, escreveu em jornais como "Diário de Notícias", onde começou, "O Globo", "Jornal do Brasil", "O Estado de S. Paulo" e "O Dia".

De 1990 a 2001, fez parte da equipe do "Bom Dia Brasil", na TV Globo, com uma coluna diária marcada pelo humor ácido e pela irreverência. Na emissora, também esteve no "Jornal da Globo". Foi ainda diretor de jornalismo da Band e teve passagem pelo SBT.

Reprodução

Boechat ganhou três vezes o Prêmio Esso, um dos principais do jornalismo brasileiro. O jornalista deixou a mulher, Veruska, e seis filhos. A morte do jornalista causou comoção entre políticos, personalidades e jornalistas.

Na manhã em que morreu, Boechat vinha de uma palestra a representantes da indústria farmacêutica em Campinas, no interior do estado. Ele retornava a São Paulo, por volta das 12h, e deveria pousar no heliponto da Band, no Morumbi, Zona Sul da capital paulista.



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