Memória

Coluna sobre fatos históricos, acontecimentos e pessoas que marcaram a história da humanidade

Foi neste dia que “o tempo parou” para o ídolo Cazuza

Seu nome, seu trabalho, sua irreverência, a beleza de seus versos, tudo continua muito vivo, tocado e ouvido por gerações antigas e atuais

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Foi nesta data, em 7 de Julho de 1990, que “O Tempo Parou” para Cazuza, cantor e compositor brasileiro, um dos maiores ídolos da geração do pop-rock dos anos 80. “Exagerado”, “Codinome Beija-flor”, “Brasil” e “Faz Parte do Meu Show”, são alguns dos seus grandes sucessos. Coincidentemente, “o tempo não para” foi lançado em 1989, gravado nos dias 14, 15 e 16 de outubro de 1988. Cazuza foi vítima das AIDS, contra a qual lutou por longo tempo. Na lápide de sua sepultura no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, está escrito: “ O Tempo Não Para”.

Nascido em 4 de Abril de 1958, o ídolo Cazuza teria hoje 63 anos. Morreu quando tontava apenas 32. E mesmo a 31 anos de sua morte, jamais foi esquecido. Seu nome, seu trabalho, sua irreverência, a beleza de seus versos, tudo continua muito vivo, tocado e ouvido por gerações antigas e atuais.

Cazuza foi vítima da Aids contra a qual lutou por muito tempo - Foto: Reprodução

O cantor e compositor, surgido como vocalista do Barão Vermelho, banda com a qual gravou três discos (Barão Vermelho, de 1982, Barão Vermelho 2, de 1983, e Maior Abandonado, de 1984), e seguiu como artista solo, abastecido pelos elogios de Caetano Veloso e recebido, de braços abertos, pela juventude já não tão jovem crescida ao som dos tropicalistas surgidos no final dos anos 1960.

Esse cara, cujo nome no registro de nascimento era Agenor de Miranda Araújo Neto, sempre teve a proteção, a defesa e o entusiasmo de sua mãe, Lucinha Araújo, uma verdadeira guerreira na projeção e amparo ao artista, por muitos considerado um dos maiores poetas da música brasileira.

Cazuza fez grande sucesso com a música 'Exagerado' e entre outras - Foto: Reprodução

Em 1985, Cazuza iniciou sua carreira solo e nesse mesmo ano gravou seu primeiro álbum “Exagerado”, que fez grande sucesso com as músicas “Exagerado”, “Mal Nenhum”, “Codinome Beija-Flor”, entre outras. A faixa título do disco “O Tempo Não Para”, gravado durante show no Canecão, tornou-se um de seus maiores sucessos superando a marca de 500 mil cópias vendidas.

Ainda em 1989, Cazuza lançou seu último disco em vida, "Burguesia", gravado com o cantor sentado em uma cadeira de rodas e com uma voz bastante enfraquecida. No álbum duplo, um foi formado com canções de rock brasileiro e o segundo com canções românticas. O cantor recebeu o Prêmio Sharp, póstumo, de melhor canção do ano com “Cobaias de Deus”.



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