Memória

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Há 7anos o Brasil perdia Chico Anysio, seu mais notável humorista

Chico Anysio começou sua carreira no rádio, muito jovem, ainda no Ceará e chegou à televisão em 1957

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Faz hoje sete anos que morreu Chico Anysio, o mais consagrado humorista brasileiro, o cearense de múltiplos talentos, que fez sucesso enorme da televisão, com lponga passagem pela Rede Globo, mas que também se destacou na literatura, nas artes plásticas e no cinema. Ele ficou internado desde 22 de dezembro de 2011 no Hospital Samaritano, uma clínica particular, no Rio de Janeiro. Seu velório levou milhares de pessoas ao Teatro Municipal e seu corpo foi cremado no dia 24 de março de 2012 no Cemitério do Caju.

Chico Anysio começou sua carreira no rádio, muito jovem, ainda no Ceará e chegou à televisão em 1957, A estreia aconteceu na extinta TV Rio, no programa “Aí vem dona Isaura”. Foi lá que o Professor Raimundo teve sua primeira aparição no vídeo, como o tio da protagonista que vinha do Nordeste — até então o programa só havia sido veiculado pelo rádio.

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Mas foi na Globo que teve seus programas humorísticos de maior sucesso e onde desenvolveu a maioria de seus personagens. Entre as atrações, destaque para “Chico city” (1973-1980), “Chico total” (1981 e 1996) e “Chico Anysio show” (1982-1990) e "Escolinha do professor Raimundo".

Alguns desses personagens quase que se misturam à história da televisão brasileira, como o ator canastrão Alberto Roberto, o pão-duro Gastão Franco, o coronel Pantaleão, o pai-de-santo Véio Zuza, o velhinho ranzinza Popó, o alcoólatra Tavares e sua mulher Biscoito (Zezé Macedo) e o revoltado Jovem.

Com o passar dos anos, novos tipos eram criados e incorporados ao programa: o funcionário da TV Globo Bozó, que tentava impressionar as mulheres por conta de sua condição; o mulherengo e bonachão Nazareno, sempre de olho nas serviçais; o político corrupto Justo Veríssimo; e o pai de santo baiano e preguiçoso Painho são alguns dos mais populares.

Além de se dedicar ao humor, Chico também foi artista plástico. Apaixonado pela pintura, retratou paisagens ao redor do mundo a partir de fotografias que tirava dos países que visitava. Realizou exposições de seus quadros em diversas galerias do Brasil e chegou a afirmar que gostaria de ter dedicado mais tempo à atividade.



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