Memória

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Imitando Hitler, Goebbels e mulher matam os 6 filhos e se matam depois

Imitando Hitler, Goebbels e mulher matam os 6 filhos e se matam depois

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A manhã de Adolf Hitler em 30 de Abril de 1945 foi o oposto do alegre 29 de Abril, um dia antes, quando o ditador alemão casou com sua companheira de longos anos, Eva Braun, numa cerimônia simples, testemunhada por oficiais subalternos, seguida de um almoço íntimo. O dia 30 seria o último da vida de Hitler e Eva.

Derrotado ao fim da Segunda Grande Guerra, cercado pelos soviéticos no seu esconderijo em Berlim, Hitler e Eva Braun executam o pacto de morte que juntos haviam feito . Com um tiro na têmpora direita, ele se mata e ela faz o mesmo quase que instantaneamente.

Reprodução

O duplo suicídio põe fim a um líder sanguinário, que fundou e comandou o Partido Nazista, de matriz extremada na direita, que levou a Alemanha a uma longa e sangrenta ditadura, marcada pela extinção das liberdades individuais e por uma cruel perseguição a judeus, ciganos, gays e prostitutas. Calcula-se que mais de 6 milhões de judeus tenham sido mortos, exterminados nas câmeras de gás que  Hitler implantou na Alemanha e em países invadidos do Leste Europeu durante a Segunda Guerra.

O suicídio de Hitler e Eva parece ter contaminado a Alemanha daquela época. O noticiário mundial passa a dar conta da atitude de outros seguidores do ditador alemão cometendo o mesmo gesto final. O mais famoso entre eles foi o suicídio de Joseph Goebbels, que também tirou a própria vida alguns dias depois. Antes de se matar, aquele que foi o principal divulgador das ideias de Hitler e do Nazismo, o sujeito que comandou com vigor e astúcia a propaganda alemã, matou com a ajuda de sua mulher, Magda Goebbeles, todas as filhas do casal:   Helga, de 12 anos, Hilde, 11 anos, Holde, 8 anos, Hedda, 6 anos, e Heide, de 4 anos, bem como o único filho, Helmut, de 9 anos (todos os nomes começavam com H em homenagem a Hitler), antes de dar fim às suas próprias vidas.  Em seguida os dois se mataram.

“A vida no mundo que vai chegar depois do Führer e do nacional-socialismo não vale a pena”, escreveu Magda na carta de despedida ao seu filho mais velho, Harald Quandt, o único que sobreviveu. Harald (1921-1967), que por parte de pai pertencia à familia dos magnatas da empresa BMW, era filho do primeiro casamento de Magda com o industrial Günther Quandt, de quem ela se divorciou para casar, mais tarde, com o nazista Joseph Goebbels.



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