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Incêndio em boate em Buenos Aires mata 194 pessoas e mais de 1 mil feridas

O incêndio aconteceu em show dos Callejeros, que tocavam para cerca de três mil pessoas quando um rojão atingiu o forro da casa.

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Foi nesta data, em 30 de Dezembro de 2004, que 194 pessoas morreram e mais de mil ficaram feridas, em Buenos Aires. Argentina, após fogos de artifício serem usados durante o show de um grupo musical na boate República Cromañon, no bairro de Once.


O incêndio aconteceu em show dos Callejeros, que tocavam para cerca de três mil pessoas quando um rojão atingiu o forro da casa, que tinha supostamente um isolante acústico, mas era feito de material inflamável. A lotação permitida era de 1,3 mil pessoas e quatro das seis portas principais estavam fechadas -- algumas com cadeado --, para impedir que o público saísse sem pagar.


Bombeiro  vistoria Boate República Cromañon | FOTO: Reprodução

Os relatos relativos a esse grave incêndio em Buenos Aires, são muito semelhantes às ocorrências registradas em 27 de Janeiro de 2013, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, quando um incêndio de enormes proporções destruiu a boate Kiss, matando 242 pessoas e ferindo.

A boate portenha estava com permissões, alvarás e exames de segurança vencidos desde novembro de 2004 e havia registrado um incêndio anterior, em 1º de maio do mesmo ano, sem vítimas.

Omar Chabán, gerente do lugar, e famoso promoter e proprietário de casas desde os anos 1980, seu assistente, Raúl Villareal, e os integrantes da banda  responderam a acusações de suborno e dano doloso seguido de morte, com pena máxima de 20 anos de prisão.

Os seis membros do Callejeros foram condenados em dezembro passado a penas de até sete anos de prisão. 

Homenagens às vítimas do incênio na boate, em Buenos Aires | FOTO: Reprodução

Os líderes do grupo, Patricio Fontanet, e o baterista Eduardo Vázquez, receberam penas de sete e seis anos, respectivamente. Os outros quatro integrantes do grupo, Christian Torrejón, Juan Carbone, Maximiliano Djerfy e Elio Delgado, foram sentenciados a cinco anos. Os seis músicos foram acusados pelos delitos "de incêndio culposo seguido de morte e uso incentivado de pirotecnia", assim como Chabán, que recebeu dez anos e 9 meses de condenação à prisão.



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