Memória

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Invasão do Capitólio por aliados de Trump deixa 5 mortos e muitos feridos

Um policial do Capitólio dos Estados Unidos, Brian Sicknick, foi espancado e morto pelos apoiadores de Donald Trump

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Um grupo de apoiadores do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, invadiu o Capitólio, sede do Congresso americano em Washington, durante a contagem oficial dos votos do Colégio Eleitoral definidos nas eleições presidenciais de novembro, que deram vitória a Joe Biden. Esse ato de vandalismo e violência ocorreu no dia 06 de Janeiro de 2021, em plena contagem de votos da eleição norte-americana, que registrava larga vantagem de Joe Biden e fragorosa derrota de Donald Trump, que não se conformava e não aceitava o resultado.

A invasão, que teve a violência como um dos seus componentes, findou por causar destruição do patrimônio, com inúmeras portas e janelas de vidro quebradas pelos manifestantes. Mais grave ainda, o tumulto organizado por militantes de Trump resultou na morte de 5 pessoas e em ferimentos em dezenas de outras. Mais de 250 tiveram ferimentos, dentre estas 14 policiais.

Pouco antes da invasão do Capitólio, Donald Trump fez um pronunciamento nas redes sociais pregando que não aceitaria o resultado das urnas que davam vitória de Biden, e incentivando seus aliados a invadirem a sede do Congresso americano.

Foto: Reprodução/Internet

A primeira a ser morta foi Ashli Babbit, uma veterana da Força Aérea, que foi baleada e morta enquanto escalava uma janela quebrada, e tinha uma bandeira de Trump amarrada ao pescoço e era levantada por outros manifestantes. Pouco antes, em suas redes sociais, ela endossava as teorias de conspirações sustentadas por Trump e alegações não comprovadas de fraude na eleição americana.

Um policial do Capitólio dos Estados Unidos, Brian Sicknick, foi espancado e morto pelos apoiadores de Donald Trump. Ele servia ao Capitólio desde 2008 e , antes, servira na Guarda Nacional em seu estado de origem, Nova Jersey. Seu primeiro sonho e objetivo de vida era a família, e o segundo era servir à carreira policial.

Outros três morreram de problemas cardíacos durante as manifestações.

A sessão foi suspensa, mas a presidente da Câmara, a democrata Nancy Pelosi, disse que seria retomada ainda esta noite. "Decidimos que devemos prosseguir esta noite no Capitólio assim que estiver liberado para uso. O líder Hoyer enviará mais orientações mais tarde hoje," disse.

Militares da Guarda Nacional foram acionados para reforçar a segurança do Capitólio. De acordo com o Pentágono, serão cerca de 1,1 mil soldados enviados a Washington. De acordo com a imprensa americana, 52 pessoas foram presas no local e nos arredores do Capitólio.

Momentos antes da invasão ao Congresso, Trump disse que marcharia junto com os apoiadores ao Congresso. "Eu estarei com vocês. Vamos andar até o Capitólio e felicitar nossos bravos senadores e congressistas", disse no discurso em que rejeitou, mais uma vez, reconhecer o resultado da eleição. Ele, porém, não foi visto na marcha.

Foto: Reprodução/Internet

Invasão aconteceu durante debate sobre objeção aos resultados do Arizona, onde Biden venceu

Senadores e deputados foram retirados do local da sessão e levados a uma área segura do prédio

O vice-presidente Mike Pence, que presidia a sessão, foi retirado do Capitólio

Houve vandalismo, uma porta de vidro foi quebrada e gás lacrimogênio foi disparado pela polícia do Capitólio; guardas foram feridos

discursou em Washington e afirmou que não aceitaria o resultado eleitoral.

Segundo a imprensa americana, por segurança, senadores e deputados foram colocados em locais seguros dentro do prédio do Capitólio. A emissora NBC diz que o vice-presidente Mike Pence — responsável por presidir a sessão conjunta do Congresso para a contagem dos votos — foi retirado do edifício.



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