Memória

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José Wilker ficou imortalizado por papel em Roque Santeiro

Wilker tinha aos 67 anos ao morrer. Ele sofreu o infarto no apartamento de sua namorada.

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Em 05 de Abril de 2014, há seis anos, um infarto fulminante tirou a vida de José Wilker, um dos mais brilhantes atores brasileiros, com intensa atuação na televisão, notadamente na Rede Globo, e marcante presença no teatro e no cinema.

Wilker tinha aos 67 anos ao morrer. Ele sofreu o infarto no apartamento de sua namorada, Cláudia Montenegro, no bairro de Ipanema, no Rio de Janeiro.  Sua última atuação em novelas tinha sido em “ Amor à Vida”, de 2013, dirigida por Walcyr Carrasco, em que atuou no papel do médico Hebert.

José Wilker ficou consagrado na televisão por sua incomparável atual na novela Roque Santeiro, interpretando o próprio Roque, fazendo par com Regina Duarte, que fazia o papel inesquecível de Viúva Porcina.

Teve outros papéis notáveis na TV, a exemplo da novela “Senhora do destino", em que interpretou o bicheiro Giovanni Improtta. No cinema, fez filmes como "Bye bye Brasil" e viveu o Vadinho de "Dona Flor e seus dois maridos". O corpo de José Wilker foi cremado no Memorial do Carmo, no Caju, às 18h daquele 05 de Abril de 2014.

Em 2012, ele foi o coronel Jesuíno no remake de "Gabriela", baseada no livro "Gabriela Cravo e Canela",  de Jorge Amado. Na versão original, exibida em 1975, havia feito Mundinho Falcão. Na TV Globo, participou de quase 30 novelas.

José Wilker de Almeida nasceu em Juazeiro do Norte no dia 20 de agosto de 1946 e se mudou com a família, ainda criança, para o Recife. A mãe, Raimunda, era dona de casa, e o pai, Severino, caixeiro viajante.

O primeiro trabalho de Wilker foi com apenas 13 anos, como figurante no teleteatro da TV Rádio Clube, do Recife. "Ficava por ali aguardando alguma ponta", lembrou ele em depoimento ao site Memória Globo. A aparição inicial foi como cobrador de jornal na peça "Um bonde chamado desejo", de Tennessee Williams.

Sua carreira no teatro começou no Movimento de Cultura Popular (MCP) do Partido Comunista, onde dirigiu espetáculos pelo sertão e realizou documentários sobre cultura popular. Em 1967, Wilker se mudou para o Rio para estudar Sociologia na PUC, mas abandonou o curso para se dedicar exclusivamente ao teatro.



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