Memória

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Maior assassino da história dos EUA morre com injeção letal na veia

Timothy é até hoje o maior assassino civil dos Estados Unidos, que matou 168 pessoas e feriu mais de 680, no bombardeio e explosão do prédio Alfred Murray, em Oklahoma City.

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Em 11 de junho de 2001, há 18 anos, Timothy James McVeigh foi morto no Complexo Penitenciário Federal em Terre Haute, Indiana, nos Estados Unidos, um terrorista doméstico norte-americano que perpetrou o atentado de Oklahoma City em 1995, sendo em suas veias aplicada uma injeção letal.

Timothy é até hoje o maior assassino civil dos Estados Unidos, que matou 168 pessoas e feriu mais de 680, no bombardeio e explosão do prédio Alfred Murray, em Oklahoma City. O bombardeio foi o ato mais mortal de terrorismo dentro dos Estados Unidos antes dos ataques de 11 de setembro, e continua sendo o mais mortífero ato de terrorismo doméstico na história daquele país.

Timoty James era um soldado condecorado por sua participação na Guerra do Golfo, mas será lembrado pelas 168 pessoas mortas na explosão do prédio Alfred Murray, em Oklahoma, dia 19 de abril de 1995.

Veterano da Guerra do Golfo, McVeigh buscou vingança contra o governo federal pelo cerco de Waco em 1993, que terminou com a morte de 86 pessoas - muitas das quais eram crianças - exatamente dois anos antes do atentado; o incidente de 1992, Ruby Ridge; e a política externa dos Estados Unidos. Ele esperava inspirar uma revolta contra o governo federal e defendeu o bombardeio como uma tática legítima contra o que ele via como um tirânico governo federal. Ele foi preso logo após o atentado e indiciado por onze crimes federais, incluindo o uso de uma arma de destruição em massa. Ele foi considerado culpado em todas as acusações em 1997 e condenado à morte.

McVeigh foi executado por injeção letal em 11 de junho de 2001, no Complexo Penitenciário Federal em Terre Haute, Indiana. Sua execução foi realizada em um tempo consideravelmente mais curto do que a maioria dos presos que aguardavam a pena de morte; a maioria dos condenados à morte nos Estados Unidos passa uma média de quinze anos lá. Terry Nichols e Michael Fortier também foram condenados como conspiradores na trama. Nichols foi condenado a oito penas de prisão perpétua pelas mortes de oito agentes federais e a 161 penas de prisão perpétua pelo estado de Oklahoma pelas mortes dos outros (incluindo um feto). Fortier foi condenado a 12 anos de prisão e desde então foi libertado.

O maior assassino da história americana levou nove minutos para morrer. Seis anos, um mês e 23 dias depois de cometer o atentado de Oklahoma City, Timothy McVeigh foi executado com uma injeção letal aplicada pelo carrasco. O soldado condecorado por sua participação na Guerra do Golfo será lembrado pelas 168 pessoas mortas na explosão do prédio Alfred Murray, em Oklahoma, dia 19 de abril de 1995.



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