Memória

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Mundo não esquece a morte brutal da bela atriz Sharon Tate

Seu assassinato se deu em 8 de Agosto de 1969. Sua morte foi arquitetada e comandada por um sujeito de nome Charles Manson, que era dirigente de uma seita religiosa

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Passados hoje 52 anos, os fãs do cinema jamais esquecem da morte trágica da atriz hollywoodiana Sharon Tate, morta a facadas dentro de sua casa em Los Ângeles, California, junto com mais quatro pessoas que se encontravam com ela em casa.

Seu assassinato se deu em 8 de Agosto de 1969. Sua morte foi arquitetada e comandada por um sujeito de nome Charles Manson, que era dirigente de uma seita religiosa. 

Sharon, que era casada com o diretor de cinema Ronan Polanski, encontrava-se grávida ao ser assassinada. Ela estava no auge de sua promissora carreira artística e era considerada uma das mais belas atrizes de Hollywood. Sua morte chocou o  mundo e causou muita indignação entre os que a seguiam. Sharon Tate foi morta por líder de seita

Quando foram feitas inúmeras homenagens a Sharon para lembrar os 50 anos de sua trágica morte, um dos principais eventos foi o lançamento do filme “ Era Uma Vez em Hollywood, dirigido pelo talentoso diretor Quentin Tarantino. 

Retratados no novo filme de Tarantino, "Era uma vez em...Holywood", assassinatos da atriz e de mais cinco pessoas ainda geram fascínio e repulsa

“Sou o diabo e vim fazer o trabalho do diabo”, foi o que escutou Sharon Tate, atriz e esposa do diretor Roman Polanski, antes de ser esfaqueada 16 vezes. Tate, de 26 anos, estava grávida de oito meses e meio quando foi assassinada em sua residência em Los Angeles (Califórnia) em 8 de agosto de 1969. 

Sharon Tate e Charles Manson

A atriz não morreu sozinha: o cabeleireiro Jay Sebring, o roteirista Wojciech Frykowski, a milionária Abigail Folger e o vigia da casa Steven Parent também perderam a vida naquela noite, espancados, esfaqueados e baleados. Nenhum viu o rosto da mente criminosa que ordenou sua morte, porque naquela noite ela não estava lá. As vítimas foram assassinadas por quatro pessoas sob as ordens do líder de uma seita, Charles Manson.

Cinquenta anos depois daquele massacre, a figura de Manson continua despertando fascínio e repulsa na mesma medida. E a Netflix não deixou que isso passasse em branco. A série Mindhunter estreou nesta sexta-feira uma segunda temporada centrada nesse assassino em série. Com isso, soma-se a outras produções que aproveitaram a curiosidade que ele desperta, como é o caso de Aquarius, da rede NBC, também disponível na plataforma digital.

Hoje completa 52 anos da morte da atriz

Tex Watson, Susan Atkins, Linda Kasabian e Patricia Krenwinkel foram os executores das macabras ordens de Manson. Quatro jovens convencidos de que esse homem de 35 anos era a reencarnação de Jesus Cristo. Nas paredes da casa da Cielo Drive, o quarteto escreveu com sangue das vítimas as palavras “Pig” (“porco”, um apelido usado pelos negros para se referirem à polícia) e “Helter Skelter” (algo como “caótico”), uma expressão que posteriormente delataria Manson como a mente criminosa.

Mas sua sangrenta cruzada não acabou na residência de Tate e Polanski: no dia seguinte, Leno e Rosemary LaBianca também foram mortos. Os dois receberam 41 facadas. Nesse episódio, o próprio Manson amarrou o casal, mas deixou que seus seguidores fizessem o trabalho sujo. O criminoso matou sete pessoas sem atirar ou dar uma única facada. O modus operandi foi similar ao da noite anterior. Manson pretendia desencadear o que ele chamava de Helter Skelter: fazer as autoridades acreditarem que os assassinatos tinham sido cometidos por membros da comunidade afro-americana e provocar uma guerra racial entre negros e brancos. O confronto era uma suposta profecia contida na música homônima dos Beatles.

Atriz tinha promessa de carreira promissora 

Manson, que tinha interpretado a letra segundo sua própria conveniência, convenceu seus seguidores de que ele os ajudaria a sobreviver a uma aliança entre raças. Os quatro membros de sua família tinham assassinado inocentes convencidos do poder profético de Manson e fascinados com a ideia de serem os escolhidos pelo Messias. O grupo era uma pequena parte de uma seita que chegou a ter 100 seguidores vivendo em um rancho nos arredores de Los Angeles. 

O lugar tinha sido cenário de filmes de faroeste nos anos cinquenta e seu dono era um homem cego chamado George Spahn. Spahn tinha 80 anos quando permitiu que a comunidade de hippies morasse em sua propriedade em troca de receber os cuidados das garotas que integravam o culto. A seita consumia drogas como LSD de forma regular e organizava orgias das quais chegou a participar Dennis Wilson, baterista dos Beach Boys.

Cena do crime nos EUA



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