Memória

Coluna sobre fatos históricos, acontecimentos e pessoas que marcaram a história da humanidade

Planeta Terra registra menos 89,2ºC, temperatura mais baixa da história

Mesmo quando as coisas estão “geladas” em termos convencionais, elas não estão tão frias assim do ponto de vista de um físico

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Num momento em que todo o mundo está assustado com as altíssimas temperaturas registradas em diversos países da Europa, nos Estados Unidos, no Canadá e em países asiáticos e africanos, vale a pena relembrar o passado, exatamente o contrário dessa situação de hoje. Foi nesta data, em 21 de Julho de 1983, que o planeta Terra registrou a mais baixa temperatura da história.

Há 39 anos, portanto, num experimento desenvolvido por cientistas/ pesquisadores na base militar russa na Antártica, foi registrada a temperatura de -89.2ºC, o equivalente a -273,15 graus Celcius.

Os pesquisadores utilizaram um gás de sódio e potássio para chegar perto do zero absoluto, que é equivalente a - 273,15 graus Celsius.

Planeta Terra registra menos 89,2ºC, temperatura mais baixa da história - Foto: Reprodução

Mesmo quando as coisas estão "geladas" em termos convencionais, elas não estão tão frias assim do ponto de vista de um físico. A escala científica para temperatura é Kelvin, e o zero Kelvin é o chamado "zero absoluto", a temperatura mais fria que qualquer coisa pode ter. Chegar nessa temperatura é considerada impossível pela ciência.

Mas pesquisadores do MIT chegaram quase lá. Eles conseguiram resfriar um conjunto de móleculas até 500 nanokelvins, batendo o recorde de baixa temperatura negativa já registrada pela ciência. A marca está apenas a 500 bilionésimos acima do zero absoutlo. Por alguns instantes, essas moléculas foram os objetos mais frios do universo conhecido.

O desafio da experiência não era apenas uma questão de temperatura, mas também de movimento. Assim que as moléculas se aquecem, sua energia cinética (e, logo, seu movimento) aumenta. Quando o gelo é aquecido, por exemplo, as móleculas ganham energia, transformando-se em água e depois em vapor. Mas para essas moléculas atingirem o zero absoluto, teoricamente todo movimento delas deve ser interrompido. Talvez seja impossível atingir o zero absoluto, já que sempre haverá alguma mínima interferência externa de calor, mas apenas chegar perto dessa temperatura já faz os cientistas ficarem ansiosos.

A equipe do MIT usou uma combinação de laser e evaporação para resfriar os átomos do experimento. Um campo magnético foi usado para aproximar os átomos entre si, formando moléculas. Um segundo conjunto de lasers foi usado para resfriar as moléculas de sódio e potássio que resultaram da união dos átomos. Um laser foi sintonizado ao estado de vibração inicial da molécula, enquanto um segundo foi colocado no estado de energia mais baixo possível.



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