Memória

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Relíquias do século 18, avaliadas em 4,6 bi, são furtadas na Alemanha

Essa informação sobre o valor roubado foi noticiada pelo tabloide alemão “Bild” era de que as joias furtadas valeriam até 1 bilhão de euros

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Um dos assaltos mais extraordinários da história do mundo ocorreu em 25 de Novembro de 2019, no museu de Dresden, na Alemanha, quando relíquias do século 18 foram levadas, ficando impossível terminar o valor do que foi furtado, embora as autoridades alemãs calculem em mais de 1 bilhão de euros, ou cerca de R$ 4,6 bilhões na moeda brasileira.

Essa informação sobre o valor roubado foi noticiada pelo tabloide alemão "Bild" era de que as joias furtadas valeriam até 1 bilhão de euros (cerca de R$ 4,6 bilhões), mas a diretora do castelo, Marion Ackermann, afirmou que não é possível definir um valor para as relíquias, o que pode ir além desse prejuízo divulgado.

Os itens, feitos de diamantes, rubis, esmeraldas e safiras, segundo a BBC, foram levados do Cofre Verde do museu.

Segundo a diretora, não haveria como vendê-las no mercado aberto, por serem muito conhecidas.

Relíquias do século 18, avaliadas em 4,6 bi, são furtadas na Alemanha - Imagem: Reprodução

O alvo dos ladrões eram vitrines no Quarto das Joias, dentro do Cofre Verde, de acordo com o jornal alemão "Tagesspiegel". As vitrines abrigavam três conjuntos de joias: um conjunto de diamantes e um conjunto de brilhantes, de 37 peças cada, e jóias com diamantes e pérolas com cerca de 20 peças no total.

A informação anterior era de que três de 10 conjuntos tivessem sido envolvidos no crime, mas, naquele momento, a equipe forense ainda estava na cena do crime, e por isso não era possível saber quantas peças exatamente tinham sido furtadas.

O diretor do Cofre Verde, Dirk Syndram, disse esperar que nem todo o conteúdo tenha sido levado.

"Estamos falando aqui de objetos de valor cultural incomensurável", disse Dirk Syndram, diretor do Cofre Verde. "É quase uma herança cultural mundial. Não há outro lugar com uma coleção de joias dessa forma, qualidade e quantidade".

Imagens de câmeras de segurança mostraram dois homens invadindo o cofre do palácio barroco de Dresden através de uma janela com grades. Depois, eles quebraram três vitrines e levaram as peças, segundo a Reuters. Mas pode ter havido outros envolvidos no furto.

O governador do estado da Saxônia, Michael Kretschmer, expressou indignação com o crime.

"Os objetos de valor abrigados no Cofre Verde e no Castelo foram adquiridos por pessoas no Estado Livre da Saxônia com dificuldade, por muitos séculos", declarou. "Não apenas as coleções de arte do estado foram assaltadas, mas também o povo da Saxônia".

Segundo o jornal britânico "The Guardian", os ladrões começaram um incêndio no início da madrugada que levou a um corte de energia - e, assim, a uma falha nos alarmes de segurança.

A polícia fechou o acesso ao castelo depois do furto. Os oficiais também encontraram um carro em chamas em Dresden que pode ter sido o veículo de fuga usado pelos ladrões, segundo a BBC.

Relíquias do século 18, avaliadas em 4,6 bi, são furtadas na Alemanha - Imagem: Reprodução

O Cofre Verde é chamado assim porque alguns quartos dele foram decorados com tinta verde malaquita. Ele fica dentro do Castelo de Dresden, um antigo palácio real. Os itens mais valiosos estão na seção histórica do palácio, no térreo, diz a BBC.

A coleção foi criada por Augusto, O Forte, comandante da região da Saxônia. Os tesouros incluem uma safira de 648 quilates - um presente real do (imperador) da Rússia Pedro, o Grande.



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