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Terrorismo usa van contra turistas, mata 14 e fere 100 em Barcelona

O terror na forma de atropelamento coletivo fez o mundo voltar os olhos, mais uma vez, para vítimas de uma covardia bárbara na Europa

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Quatorze pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas, nesta data, em 17 de Agosto de 2017, em Barcelona, na Espanha, quando uma Van avançou sobre um calçadão lotado de turistas, a maioria estrangeiros, em La Rambla, um dos pontos mais frequentados da cidade.

Atentado em Barcelona 

O terror na forma de atropelamento coletivo fez o mundo voltar os olhos, mais uma vez, para vítimas de uma covardia bárbara na Europa. Desta vez, em Barcelona, na Espanha, cheia de turistas, no auge das férias de verão.

De repente, a rua de pedestres virou um caos e, mais uma vez, o carro, uma arma. A região de La Rambla, o enorme calçadão lotado de estrangeiros se tornou o alvo do terror.

Às 17h, meio-dia pelo horário de Brasília, equipes de emergência receberam ligações de um atropelamento grave. Até aquele momento, pouco se sabia.

Atentado deixou 14 mortos e mais de 100 feridos 

Relatos indicavam que uma van branca subiu a calçada em alta velocidade e correu mais de 500 metros, em ziguezague, atropelando quem estivesse na avenida. Depois, dois homens armados abandonaram o carro e fugiram a pé. Cerca de uma hora depois, a polícia já tratava o caso como provável ataque terrorista.

A movimentada avenida liga a Praça de Catalunha ao Porto Velho, a orla da cidade, e faz parte de roteiro de quem passa pelos pontos históricos de Barcelona, como o Parque Güell e a Sagrada Família. No verão espanhol, em que só escurece depois das 21h, muita gente celebrava as férias.

Após o atentado, dezenas de pessoas corriam desorientadas. Muitas buscaram abrigos em igrejas, bares e restaurantes. Com a rede supercongestionada, quem conseguia sinal pelo celular avisava aos parentes que estava bem.

Dezenas de turistas ficaram feridos após atentado 

Um turista contou que estava na parte de cima do calçadão e começou a ouvir barulho, gente gritando, correndo para todos os lados e pessoas estiradas no chão.

Um jovem brasileiro trabalha na Rambla e relatou o que viu.

“Uma cena de filme. Muita polícia entrando na Rambla com metralhadoras, escudos, ambulâncias indo e vindo, corpos no chão”.

O advogado Mário Pedro Guimarães almoçava num restaurante com a família:

“Estávamos no restaurante quando fechara as portas, foi só isso. Ficamos lá uma hora ou duas aguardando ordem. É uma tática da polícia para fazer um pente fino”, contou.

As autoridades imediatamente elevaram o alerta para máximo. A todo o momento circulavam notícias de que terroristas agiam em outras áreas da cidade e que tinham sido entrincheirados pela polícia em um bar, informação negada depois pelas autoridades.

A região onde aconteceu o atentado fica no final de uma rua. Os policiais montaram um ponto de bloqueio para impedir a passagem de pedestres e de carros. Por isso muitos turistas e moradores de Barcelona estão tendo que aguardar nas calçadas para poderem seguir para os seus destinos.

As principais ruas de acesso à avenida foram fechadas e cinco estações de metrô perto da área de atentado ainda não reabriram.

Mais tarde, perto de onde aconteceu o atentado, houve correria e desespero sem que se soubesse o motivo. Muita gente disse ter visto um homem atirando. A polícia negou a informação.

No fim do dia, pela internet, o Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo ataque, mas como o grupo terrorista costuma se apropriar de atos isolados, as autoridades ainda não confirmaram oficialmente quem planejou e realizou o ataque, nem mesmo quantos homens que estariam envolvidos.

Dois suspeitos foram detidos. Um deles chegou a ser identificado como o marroquino Driss Oulkabir, que mora legalmente na Espanha. Durante a tarde, o verdadeiro Oulkabir se apresentou à polícia e informou que os documentos dele foram roubados. A polícia suspeita que o irmão de Driss, Moussa, tenha participado do atentado e tenha roubado os documentos para despistar as investigações.



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