Memória

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Tiroteio em Las Vegas, o maior dos EUA, deixa 59 mortos e 527 feridos

Eram mais de 22 mil pessoas, a maioria jovens, que participavam do festival.

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A população local e os milhares de turistas que visitam a cidade de Las Vegas, nos Estados Unidos, foram surpreendidos com um evento brutal, na noite de 01 de Outubro de 2017, quando um homem postado no 32º andar do Mandalay Bay, um famoso cassino e resort dessa movimentada cidade americana, aonde se hospedara, começou a atirar contra um multidão que participava de festival de música country.

Eram mais de 22 mil pessoas, a maioria jovens, que participavam do festival e com o tiroteio disparados por um fuzil de grande precisão. O ataque de fúria praticado por uma única pessoa, deixou um triste saldo de 59 mortos e 527 pessoas feridas. Este foi o maior tiroteio registrado em toda a história dos Estados Unidos.

O atirador, identificado como Stephen Paddock, de 64 anos, teria jurado lealdade ao grupo Estado Islâmico há alguns meses, conforme citando pela agência Amaq, que é ligada aos extremistas.

Paddock teria começado a atirar por volta das 22h (horário local; 1h desta segunda, no horário de Brasília), na direção do Route 91 Harvest Festival, um festival de música country ao ar livre. Mais de 22 mil pessoas estavam no local. Pouco depois das 22 horas locais (3h de Brasília), o show do cantor country Jason Aldean foi interrompido quando foram ouvidos disparos vindos do hotel Mandalay Bay. As redes sociais começaram a ser inundadas de fotos e vídeos de pessoas que assistiam ao último show do festival Route 91, enquanto, ao fundo, os tiros eram claramente escutados.

Toda a rua principal de Las Vegas, o chamado Strip, fpi fechada e tomada pela polícia . O mesmo acontecendo com a autoestrada 15, que percorre a cidade. O aeroporto de McCarran, que chegou a suspender os voos por volta de meia-noite, retomou suas atividades, ainda que com certas restrições.

O massacre foi reivindicado pelo Estado Islâmico.

A polícia chegou a indicar como suspeita de envolvimento no caso uma mulher chamada Marilou Danley, de origem asiática. Depois, autoridades informaram que ela era companheira de Paddock, mas não tem nenhuma relação com o massacre. Ela está fora do país. Agentes procuram um Tucson, com placa de Nevada, que teria sido usado pelo atirador.

Embora o Estado Islâmico tenha reinvidicado a autoria do atentado, o FBI, a polícia federal americana, afirma que não foi encontrada nenhuma evidência de conexão de Paddock com grupos terroristas internacionais. O xerife da polícia de Las Vegas, Joseph Lombardo, disse acreditar que não se trata de um atentado terrorista e afirmou que o atirador era um morador local, um "lobo solitário".

A primeira informação oficial era de que o suspeito havia sido morto por policiais. Mais tarde, no entanto, Lombardo afirmou que o atirador se matou antes da chegada das forças de segurança. Ligadas a ele, foram encontradas 42 armas - 23 armas na casa dele, em Mesquite, e 19 no hotel.



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