José Osmando

Coluna do jornalista José Osmando - Brasil em Pauta

Crescem esforços para melhorar Ensino Médio e acesso à universidade

Diante de tais indicativos, o Ministério da Educação em articulação com os Governos Estaduais, tem feito notável esforço para aumentar esse desempenho nos dois caminhos

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Dois fatores têm preocupado o governo em relação à preparação da entrada dos estudantes brasileiros no ensino superior e na conclusão do ensino médio. O primeiro diz respeito ao engajamento desses estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), que tem se apresentado muito abaixo do desejado.

Em segundo lugar, a expressiva evasão que historicamente tem ocorrido no decorrer dos três anos do ensino médio, impedindo que milhares abandonem a escola sem concluir essa etapa essencial da vida dos jovens. Daí, vir o governo, através do Ministério da Educação, em articulação com os governos estaduais, fazendo notável esforço para aumentar esse desempenho nos dois caminhos.

Ao olhar, no resultado de 2022, o nível de engajamento dos estudantes no ENEM desse ano, observa-se que há razões de sobra para preocupação. O Estado do Ceará, que ao longo dos tempos criou um conceito respeitável no tocante à educação, conseguiu inscrever 90% dos alunos para realizar esse ciclo importante de provas de  acesso ao ensino superior.

O Ceará, assim, torna-se um modelo a ser perseguido e imitado pelos demais Estados da Federação. Diante dos 90% que se habilitaram às provas, o segundo colocado foi o Estado de Goiás, com 55%, e a média nacional ficou em 33%, verificando-se, deste modo, uma baixíssima adesão em relação ao resto dos Estados. O Estado do Rio de Janeiro, por seu tamanho e peso populacional, econômico e político, não passou de 25% de adesão ao ENEM, carregando o segundo pior desempenho, superado apenas por Roraima, com 24%.

O Estado de São Paulo, com todo seu tamanho e importância nacional, tem um dos piores engajamentos por Estado, com apenas 27%. Basta ver que o número absoluto de alunos matriculados para o ENEM em todo o território paulista não passou de 111 mil, enquanto o Ceará, com população cinco vezes menor, teve mais de 90 mil inscritos. Justifica isso o fato de que há décadas, desde 1998, quando o programa foi criado, o Ceará realiza permanente campanha institucional de adesão às provas. Assim, também, como é feito tradicionalmente no Piauí. 

Diante disso, e constatando a grande evasão que se dá no ensino médio, o governo federal decidiu ampliar seus esforços, articulando-se com os governos estaduais para potencializar a motivação dos estudantes em relação ao ENEM e, por outro lado, apostando no programa lançado este ano, chamado Pé-de-Meia, que oferece bolsa de estudo para motivar estudantes pobres a se manterem na escola durante os três anos dessa fase preparatória de ingresso na universidade.

Inadimplência no Brasil está em queda 

Os níveis de inadimplência no país atingiram em fevereiro os menores índices desde setembro de 2022, ficando em 11,4%, abaixo dos 12,38% registrados em janeiro de 2024. Num cenário de curto, médio e longo prazos, isso demonstra um processo regular de queda, revelador de estabilidade do mercado e volta do crescimento.

No levantamento do Índice Multiplike de Devedores (IMD), o número de famílias endividadas registra baixa desde março de 2023, embora ainda seja considerado elevado. Essa queda coincide com os esforços do governo e parceria com empresas privadas, incluindo bancos e instituições financeiras, para o êxito do programa Desenrola, do Ministério da Fazenda, que faz até 20 de maio deste ano a renegociação das dívidas de pessoas físicas e agora também de empresas.

O Desenrola, que conta com o engajamento operacional do Serasa e dos Correios, tem alcançado enorme sucesso, fazendo com que os cidadãos tenham suas dívidas quitadas com descontos de até 95% ou renegociadas em até 60 parcelas mensais, com juros especiais, abaixo dos praticados no mercado.



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