José Osmando

Coluna do jornalista José Osmando - Brasil em Pauta

“Desenrola” quer renegociar R$ 15 bilhões de dívidas

Com nova etapa em outubro, “Desenrola” contará com uma plataforma para que todos os interessados possam negociar suas dívidas com descontos e pagá-las à vista ou em até 60 meses

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O programa Desenrola, lançado pelo Ministério da Fazenda com o objetivo de limpar o nome de milhares e milhares de brasileiros que se tornaram inadimplentes em face das dificuldades econômicas, perda de renda e de emprego, vai iniciar uma nova etapa de renegociação de débitos. A primeira fase foi considerada um grande sucesso, levando os credores a uma adesão que o próprio governo considerou surpreendente, e permitindo que os devedores tivessem acesso a descontos significativos dos seus débitos.

Essa nova etapa do programa, prevista para este mês de outubro, contará com uma plataforma para que todos os interessados possam negociar suas dívidas com descontos e pagá-las à vista ou em até 60 meses, com juros de 1,99% ao mês. Com essa iniciativa inédita no Brasil, o Governo Lula revela-se bastante satisfeito, pois o programa leva de volta ao mercado de consumo um número extraordinário de pessoas que haviam sido alijadas da capacidade de compras a prazo, o que constitui uma boa combinação, numa hora em que o país começa a observar  aumento de renda do trabalhador, com desemprego em queda, taxa de juros também menor. Isso equivale prever que o último trimestre do ano será bastante animador, resultando num Natal mais alegre e esperançoso.

Com esse programa, o governo espera quitar dívidas superiores a R$ 15 bilhões. No dia 9 de outubro, quando entra no ar o site www.desenrola.comgov.br, os inadimplentes poderão ter acesso a todas as informações sobre o funcionamento. Poderão participar pessoas com renda até 2 salários mínimos, ou que sejam inscritas no Cadastro Único com dívidas até R$ 5 mil. Em 12 de setembro passado terminou o prazo para que bancos, varejistas, companhias de água, saneamento e energia, entre outros credores, informassem ao Ministério da Fazenda as dívidas que desejam renegociar. O número de empresas, de 924, nessa fase, foi considerado surpreendente pelo governo.

EXPERIÊNCIA DO ÊXITO NO COMBATE À FOME É LEVADO PARA FORA DO BRASIL

Durante a Conferência Regional sobre Desenvolvimento Social, organizada pela CEPAL(Comissão Econômica para a América Latina e Caribe), que vai acontecer em Santiago do Chile entre terça e quinta-feira desta semana, o Ministro brasileiro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, vai fazer a todos os integrantes do fórum uma apresentação das ações e estratégias que o Brasil vem adotando no combate à fome e às desigualdades econômicas e sociais.

Criada em 1948 pelo Conselho Econômico e Social das Nações Unidas, com o objetivo de incentivar a cooperação econômica entre seus membros, visando ao desenvolvimento social e à redução das desigualdades, a Cepal tem se tornado um eficiente ambiente de troca de experiências e de orientação aos governantes da região nas questões de desenvolvimento.

O ministro brasileiro vai mostrar o novo formato desse programa de acolhimento dos mais pobres, o Brasil Sem Fome, com o poder transformador que o programa Bolsa Família vem alcançando no país, totalmente revitalizado e fortalecido no Governo Lula, com números expressivos até o momento. Já foram resgatadas da pobreza, de janeiro para cá, nada menos do que 19,7 milhões de famílias, quase todas elas, anteriormente, submetidas à fome.

PIAUÍ É EXEMPLO NO CONTROLE DAS FINANÇAS INDIVIDUAIS

Um comunicado divulgado hoje pela Serasa, a partir de pesquisa inédita realizada nos 27 Estados da Federação, e que buscou comparar os hábitos de finanças pessoais, mostra que o Piauí é o líder nacional nos cuidados com o controle financeiro de parte de cada consumidor. Os consumidores do Piauí têm a maior média mensal em relação ao controle mensal de suas próprias finanças: 89%, superando São Paulo, Rio Grande do Sul e Goiás, que têm 88%.

Segundo a pesquisa, 6 em cada 10 brasileiros afirmam que organizam as finanças mensalmente, mas cerca de 15% da população brasileira dizem que não têm o costume de organizar as finanças pessoais. O levantamento também indicou que 11% dizem que controlam o próprio dinheiro com frequência, mas esquecem ou pulam alguns meses. Outros 18% afirmam que só organizam as finanças esporadicamente.



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